Para comprar certo, sem gastar uma fábula, vá além das especificações técnicas. O consumidor precisa saber o modo como vai usar o smartphone e quais recursos são mais importantes em casa situação.
• O perfil de quem não fala ao telefone e só usa para mensagens é diferente do de quem liga muito ou passa o dia no Waze e precisa de mais poder de fogo nessas situações.
• Os smartphones médios de hoje têm especificações de celulares top de um ano e meio ou dois anos atrás. E talvez para o dia a dia seja exatamente isso o que você precisa.
• Isoladamente, as especificações não permitem determinar qual aparelho é melhor ou pior. É difícil comparar produtos de marcas diferentes, porque no mercado os aparelhos são lançados para nichos específicos.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
• PROCESSADOR: os processadores podem ter vários núcleos, cada um com uma frequência em gigahertz. Quanto mais GHz, maior a velocidade de processamento das informações.
• MEMÓRIA RAM: desempenho e experiência são influenciados pelo processamento e pela memória RAM. Sempre que um aplicativo é aberto, ele ocupa espaço na RAM. Assim que deixa de ser usado, o sistema o apaga para colocar outros conteúdos no lugar.
• BATERIA: os processadores dividem tarefas e a memória RAM realoca espaço para gastar energia de maneira mais eficiente. Smartphones com a mesma capacidade de bateria podem ter autonomia diferente, a depender
do modo como gerenciam o gasto de energia.
• CÂMERA: uma câmera com menor número de megapixels pode capturar imagens melhores dependendo da qualidade da lente ou do zoom digital.
• TELA: o tamanho da tela é medido em polegadas. Quanto maior, mais a quantidade de pixels por polegada deve aumentar. Assim a imagem exibida será de qualidade.
• MEMÓRIA COMUM: o armazenamento é o único aspecto que pode ser comparado diretamente entre aparelhos diferentes. Quanto mais memória comum, melhor.
FONTE: RENATO FRANZIN, PESQUISADOR DO LABORATÓRIO DE SISTEMAS INTEGRÁVEIS (LSI) DA ESCOLA POLITÉCNICA DA USP
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O novo smartphone “médio” da Samsung
A Samsung anunciou na semana passada a chegada do Galaxy J8 ao Brasil. O aparelho é o novo dispositivo da linha de intermediários J, uma das mais vendidas do País.
Segundo dados da consultoria IDC, divulgados pela Samsung, a linha J respondeu por 42% das vendas de smartphones no território brasileiro no ano passado.
O J8 se destaca por sua câmera. O foco dinâmico consegue ressaltar o plano principal da foto e desfocar o fundo, um recurso presente apenas em aparelhos mais caros da sulcoreana.
A câmera traseira tem 16 megapixels e 5 megapixels, e a câmera da frente, usada para tirar selfies, tem 16 megapixels e flash LED ajustável – para ter uma ideia, a câmera traseira do Galaxy J7 tem 13 megapixels e a frontal, 5.
O J8 incorpora em seu design a chamada “tela infinita”, quase sem bordas, que amplia o espaço útil sem aumentar o tamanho do smartphone. Outra coisa que mudou em relação ao antecessor foi o espaço. O J8
oferece armazenamento interno de 64 GB contra 16 GB do J7. O armazenamento interno pode ser expandido até 400 GB, se o usuário usar um cartão MicroSD.
O processador é Qualcomm Snapdragon 450, a memória RAM tem 4 GB e o aparelho opera a versão mais recente do Android, o Oreo. No Brasil, o Galaxy J8, nas cores preto, prata e roxo, tem preço sugerido de R$ 1.899.