Que diferença faz para São Paulo ter cada vez mais gente deslizando por aí sobre duas rodas?
O Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) fez uma pesquisa sobre isso ao longo de 2017. Os pesquisadores queriam saber se, e como, a bicicleta pode transformar moradores e lugares (sobretudo uma metrópole de trânsito complicado e com a maior extensão de ciclovias da América Latina (468 km)…).
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O objetivo do trabalho, divulgado em maio de 2018 e patrocinado pelo Itaú-Unibanco, era estimar o impacto do uso da bicicleta na vida das pessoas, no meio ambiente, na saúde e na economia. Para isso, foram definidas duas amostras: a população do município e os ciclistas.
BEM-ESTAR
- Os ciclistas têm sensação de bem-estar, como relaxamento e satisfação, em proporção maior do que a população em geral, que usa ou ônibus ou automóvel.
- Os ciclistas apresentam menos sensações negativas em seu deslocamento.
MEIO AMBIENTE
- Estima-se que os ciclistas deixem de emitir até 3% de todo o CO2 de deslocamentos cotidianos da cidade.
- O maior uso de bicicleta pode reduzir em até 18% as emissões de CO2.
SAÚDE
- Os ciclistas têm uma proporção de atividade física regular três vezes maior do que a população em geral.
- Se a população trocasse o carro e o ônibus pela bicicleta em parte das viagens, estima-se economia de R$ 34 milhões no Sistema Único de Saúde, considerando redução de gastos com doenças cardiovasculares e diabetes.
ECONOMIA
- Existe um potencial de aumento da renda disponível das pessoas, ao trocar o transporte motorizado pela bicicleta.
- O aumento no PIB municipal poderia chegar a R$ 640 milhões.
- O ganho na economia com a diminuição dos congestionamentos poderia chegar a R$ 225 milhões.
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