Ele custa quase R$ 3 mil. Saiba investir para comprar o videogame (no lançamento, no Natal, em seis meses ou em um ano), e não comprometer seu bolso
Consoles de nova geração, Xbox Series X e Series S devem chegar às lojas em meados de novembro. O produto está em pré-venda no Brasil por R$ 2.999, no site oficial.
O Series S é a versão de entrada do Xbox Series X, que é o console mais potente da Microsoft e será o concorrente direto do PlayStation 5.
“Muitas vezes as pessoas compram videogames por impulso. Mas o novo Xbox vai te divertir ainda mais se ele não estragar suas finanças”
Eliane Tanabe, planejadora financeira CFP pela Planejar
37,8%
dos brasileiros desejam comprar um console da nova geração já em seu lançamento
Fonte: Pesquisa Game Brasil 2020
“Eu não aconselho tomar riscos para um objetivo fixo em curto espaço de tempo. O investidor só deve se arriscar a partir de um cenário de dois anos”
Fábio Souza, gerente de produtos financeiros da Ágora Investimentos
AS MELHORES ESTRATÉGIAS PARA COMPRAR E NÃO SE ENDIVIDAR
NO LANÇAMENTO
- Quem tem capacidade de fazer aportes mensais maiores deve procurar por produtos de baixíssimo risco e alta liquidez.
- As aplicações recomendadas são fundos de renda fixa, com baixa taxa de administração e no máximo até D+20, ou CDBs diários.
- Nesses produtos a pessoa faz os aportes e saca tudo com ganhos quando o console for lançado ou no Natal.
- Quem já tem um montante aplicado, deve identificar de qual produto o valor pode ser sacado. Tem que procurar a aplicação menos rentável, para não desequilibrar a performance da carteira.
EM SEIS MESES OU UM ANO
- Quem pretende fazer aportes menores pode se organizar para comprar o videogame em seis meses ou um ano.
- O princípio da aplicação é o mesmo: evitar os riscos.
- Como o prazo é maior, há mais produtos em renda fixa com rentabilidades melhores que podem ser aproveitados, como os títulos públicos e privados.
- Mas neles os investidores têm que ter em mente quem é seu emissor e que deverão aguardar a data do vencimento dos papéis. Se a companhia não for confiável, há o risco de calote.
Com reportagem de Mateus Apud para o E-Investidor. Fontes: Eliane Tanabe, planejadora financeira CFP pela Planejar; Fábio Souza, gerente de produtos financeiros da Ágora Investimentos
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