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Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
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Artistas do Norte do país precisam fazer “vaquinhas” para participar de festivais e exposições

Felipe Corona Por Felipe Corona
29 de setembro de 2023
em Na Perifa
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Edina Costa - Foto: Divulgação

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Gastos são altos, e sem ajuda do poder público, o jeito é contar com a solidariedade da população 

Fazer arte ou cultura no Brasil é muito difícil, mesmo com mecanismos que estimulem o investimento das grandes empresas, como a Lei Rouanet (8.313/1991), que permite que pessoas físicas e jurídicas destinem ao setor cultural parte de seus recursos, que antes seriam destinados ao pagamento do Imposto de Renda (IR).  

Porém, a medida é bastante utilizada especialmente no Sudeste e Sul do país, com teatros e museus, que podem receber super espetáculos ou exposições artísticas com grande divulgação na mídia.  Muito pouco ou quase nada de recursos públicos chegam aos estados das regiões Norte e Nordeste do Brasil. E para sobreviverem do setor, levando lazer e entretenimento para a população, além de participarem de eventos nacionais ou internacionais, os artistas tem que recorrer à solidariedade dos seus admiradores por meio de vaquinhas virtuais na internet.  

É o caso inclusive do curta-metragem de Rondônia “Ela Mora Logo Ali”, que já recebeu 28 prêmios em diversos eventos do país, incluindo três Kikitos no último Festival de Cinema de Gramado: melhor roteiro original, melhor filme do júri popular e melhor atriz para Agrael de Jesus.  

Dias antes, a equipe da produção resolveu fazer uma arrecadação para levar cinco membros, pois o festival previa o custeio de passagens e hospedagens de apenas um integrante. O total do gasto com o grupo seria de 50 mil reais. Porém, os valores conseguidos ficaram bem longe da meta: apenas R$ 2.300,00. 

“Encerramos a vaquinha dias após o Festival de Gramado. E mesmo com os prêmios, conseguimos arrecadar apenas esse valor, que não chega nem à metade de uma passagem de ida e volta de Rondônia para o Rio Grande do Sul. Todo o restante o grupo teve de pagar do próprio bolso. A Fecomércio [Federação das Empresas do Comércio de Rondônia] ainda nos ajudou com R$ 2 mil, que foram investidos na compra de um bilhete de um integrante do nosso grupo”, afirmou Neto Cavalcanti, diretor do curta-metragem.  

E segundo ele conta ao Expresso na Perifa, a luta segue para manter a divulgação do filme em outros festivais de reconhecimento nacional e internacional. 

“O filme não possui dívidas, porém não possui dinheiro para conseguir bancar um tratamento no som, que ficou de fora do orçamento, nem dinheiro para inscrições em festivais internacionais. Já quanto as passagens, tudo o que foi gasto com transporte, hospedagens e alimentação foi custeado individualmente por pessoas da equipe para representar o filme. Os valores estão pendentes, pois foi necessário parcelamentos para o pagamento de um gasto tão alto”, lamenta. 

Segundo Neto Cavalcanti, apesar de quase três dezenas de troféus, até o momento, o poder público não se manifestou com qualquer ajuda financeira para ajudar os responsáveis pelo filme.  “Chegamos a 28 prêmios, com mais festivais confirmados, e não há nenhum sinal vindo do sistema público ou privado, que pretende ajudar auxiliar o filme ou qualquer membro da equipe em festivais. Em Rondônia, o investimento na cultura é baixo, no setor audiovisual mais ainda. Não há investimento educacional na arte plural do cinema, não há editais culturais capazes de ajudar financeiramente a produção de audiovisual com qualidade”.  

Ele segue com o desabafo, reforçando que é muito mais difícil fazer cultura fora do eixo Rio-São Paulo.  “Não há investimento para distribuição das obras, uma vez que não existe esse segmento em Rondônia, tendo que procurar por distribuição fora do estado, não há investimento para fomentar festivais de cinema rondonienses, impossibilitando o intercâmbio entre profissionais de todo o país, entre outras coisas. Tudo isso acaba por nos colocar em situação de exclusão no nosso próprio país e sua própria cultura.” 

Mais casos – Artista plástica há 15 anos, Edina Costa, que vai tentar participar de uma premiação em Londres, no dia 12 de outubro, que também é de Rondônia, está na tentativa de arrecadação dos valores da viagem por meio de vaquinha virtual e da rifa de uma de suas obras.  

Edina Costa – Foto: Acervo pessoal

“A minha trajetória artística, juntamente com minhas pinturas realistas que são inspiradas na vida e nas belezas da Amazônia, com forte presença de expressões e olhares dos povos indígenas, da fauna e flora culminou em uma indicação para concorrer ao um prêmio pela Revista Internacional Fama Magazine, onde a escolha do vencedor seria por voto virtual. Fui a segunda mais votada em todo Brasil para ser uma profissional de destaque no prêmio Top of Mind Internacional – uma premiação internacional de TV e cinema na Inglaterra. A cerimônia de premiação está prevista para dia 12 de outubro, no The Light House Theatre Camberwell”.  

Edina já expôs no ano passado, no Museu do Louvre, em Paris. “Os traços, as cores e a vida que retrato, emocionaram os visitantes, causando admiração e fascínio pela Amazônia. Conseguimos levar toda grandeza de nossa nação para a França, causando brilho no olhar dos franceses, de milhares de turistas da Europa e de outras partes do mundo”, comentou ela. 

Ela também lamenta que não tenha conseguido nenhum apoio do poder público para ajudar a financiar sua viagem para Inglaterra.  “O poder público tem um direcionamento deficiente e muito regrado. Não contempla a arte como deveria, mas sempre busco e sempre há pessoas públicas dispostas a ajudar”. 

Sem viagem – Gleyciane Prata, artista plástica de Guajará-Mirim, cidade que fica a quase 350 quilômetros de Porto Velho, capital de Rondônia, já não vai poder viajar para Londres, onde também receberia a mesma premiação de Edina Costa. O motivo? Falta de dinheiro.  

Ela fez uma exposição online na Noruega. A partir daí surgiram outros convites, mas o principal obstáculo sempre é a falta de recursos para poder expor seu trabalho.  “Tive que desistir de Londres, pois eu havia feito rifa, porém não consegui o dinheiro que precisava. O convite para lá surgiu quando participei da exposição na Noruega de forma online. Nesse meio do processo, há curadores que fazem avaliações das obras. Nisso eles decidem sobre novos convites, se o artista está apto ou não. Por essa exposição pediram algumas fotos. Os curadores aprovaram para novos convites em outros países, só que presencialmente ou enviando a obra”, destaca Gleyciane. 

Ao contrário do movimento que tem preferido os financiamentos virtuais, Gleyciane afirma que não gosta muito de pedir para os outros.  “Não consegui apoio do Governo do Estado no processo. Na verdade, minha área de artes visuais é pouco vista. Não gosto de fazer vaquinha, pois eu prefiro que seja por direito ou pelo meu suor. Mas respeito quem faz, pois há necessidades diferentes da minha”. 

Ela vive agora um novo sonho: de participar de uma exposição na Tailândia, em novembro. “Fazer cultura longe do eixo Rio-São Paulo é um desafio enorme, pois cada região tem seus valores, mas tento de todas as formas ser vista e tendo paciência nesse processo. Sempre com os pés no chão esperando nossa vez. Não sei se conseguirei ir para a Tailândia ou enviarei minhas obras”, pontua Gleyciane.  

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