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Carnaval: ‘todas as aglomerações deveriam ser canceladas’, alerta médica

Infectologista desaprova proibição seletiva e alerta para os altos riscos de contágio; falta apoio para quem promove bloco de rua nas periferias

Bruno Pavan Por Bruno Pavan
12 de janeiro de 2022
em Ciência e Saúde, Cultura e Lazer, Na Perifa
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O tradicional Bloco do Beco, na periferia da zona sul de São Paulo: falta apoio para quem trabalha com o carnaval nas comunidades. Foto: divulgação

O tradicional Bloco do Beco, na periferia da zona sul de São Paulo: falta apoio para quem trabalha com o carnaval nas comunidades. Foto: divulgação

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Não vai ter carnaval de rua em 2022. As principais praças da folia, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Olinda, Ouro Preto e São Paulo, anunciaram que os blocos não vão sair por causa da atual escalada da covid-19 e da gripe influenza, altamente contagiosas. Os desfiles no sambódromo do Rio e na capital paulista, porém, estão mantidos. E pouco se fala das festas particulares.

No debate, a médica Dania Abdel Rahman, infectologista do Hospital Albert Sabin, defende que neste momento o poder público deveria cancelar não só o carnaval de rua, mas também sambódromos, festas privadas e qualquer outra aglomeração. “As pessoas vão beber, namorar, não vão usar máscara e terão uma proximidade física muito grande”, diz Dania.

O argumento do poder público que mantém os sambódromos liberados no carnaval é que daria para controlar a entrada das pessoas e que elas terão de apresentar o comprovante de vacinação. Por outro lado, ficam as perguntas: esses controles funcionam? Os participantes e o público serão devidamente testados?Uma das muitas incertezas é essa: há muitas filas em postos de saúde e já há redes privadas priorizando o exame para quem está doente ou internado e não só com suspeita ou sintoma leve.

Impactos nas periferias — A produtora cultural Livia Lima Silva, mestre em Estudos Culturais pela USP e colaboradora do Centro de Estudos Periféricos da Unifesp, levanta alguns pontos. Ela acredita que as decisões tomadas até o momento dizem muito sobre a marginalização do carnaval como manifestação artística e popular. “Quando a gente fala de carnaval, uma festa historicamente negra, um ponto a ser considerado é a diferença de tratamento. As festas em espaços privados não estão sendo alvo de debate. O que está se proibindo na verdade não é o evento em si, mas a própria cultura do evento.”

Em São Paulo
Na tarde desta sexta, 12 de janeiro, o governo do Estado de São Paulo anunciou restrições para jogos em estádio (podem ter no máximo 70% de ocupação) e se limitou a recomendar que em outros eventos o público seja reduzido. Os desfiles no Anhembi seguem confirmados. Os blocos de rua, proibidos. Leia a reportagem completa sobre São Paulo no Estadão

Se é sabido que toda aglomeração representa risco, como avisa a ciência, e que os números de casos estão aumentando, por qual motivo algumas atividades são mantidas e outras não? O tratamento desigual é uma questão entre os que debatem o assunto: de um lado, é importante que não haja aglomeração nenhuma por questões sanitárias, para proteger a saúde da população e a rede hospitalar em condições de atender o público. De outro, a situação exige uma discussão mais profunda sobre proibições e liberações e, principalmente, em que condições elas são determinadas — a exemplo de medidas concretas para reduzir os prejuízos das pessoas que trabalham nos festejos.

Livia lembra que no decorrer da pandemia o setor cultural enfrentou crises financeiras e agora fica ainda mais fragilizado com o cancelamento de atividades, como os blocos, que também mexem com a renda de muitas famílias. “Quem promove evento na periferia é mais atingido, porque já sofre pela desigualdade de estrutura e financiamento”, afirma. “O carnaval das escolas de samba também é um importante espaço de pertencimento, de organização e geração de emprego e renda nas comunidades mais pobres. Não é um evento pontual. Ao longo do ano todo, as escolas se mobilizam; há costureiras, desenhistas, músicos, enfim, uma cadeia muito grande vem trabalhando. E tem a questão mais subjetiva, que é o trabalho afetivo que essas comunidades aplicam no que é o carnaval para elas.”

Olinda anuncia auxílio aos trabalhadores 
A Prefeitura de Olinda cancelou a realização do tradicional carnaval de rua que atrai em média 4 milhões de pessoas ao ano. O anúncio foi feito pelo prefeito Professor Lupércio (Solidariedade). Em coletiva de imprensa, o prefeito disse que pessoas que “dependem de forma direta” da festividade, como músicos, artistas e catadores de latinha, não vão ficar “desassistidos”. “Nós vamos dar todo o amparo legal e necessário”, afirma. A administração pretende enviar um projeto à Câmara de Vereadores que destina R$ 3 milhões para ajudar o setor cultural e de eventos. O recurso será distribuído ao longo do ano e dividido entre um “auxílio carnaval” e festas futuras, como a da Tapioca, caso o cenário seja favorável.
Para as eventos privadas Lupércio disse que deve seguir decreto estadual — lotação de até 50% e passaporte vacinal. Leia a reportagem completa sobre Olinda no Estadão

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Tags: Blocos de carnavalCarnaval 2022Carnaval de rua em São PauloCarnaval na periferia
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