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COP 28: como as decisões de mudanças climáticas afetará as favelas?

Amanda Costa Por Amanda Costa
22 de dezembro de 2023
em Meio Ambiente e Sustentabilidade, Na Perifa
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COP 28: como as decisões de mudanças climáticas afetará as favelas?

Foto: Rafiq Maqbool/AP

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Na primeira quinzena de dezembro aconteceu a COP 28 – Dubai, Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. Depois de muitas conversas, controvérsias e tentativas de chegar num ponto em comum, os representantes dos países membros da ONU entraram em consenso e conseguiram bater o martelo em relação ao documento final.

Há um consenso que o planeta está imerso numa crise climática sem precedentes e os países do sul global serão os principais impactados. É necessário que seja feita uma transição energética, deixando os combustíveis fósseis, isto é, carvão, gás natural e petróleo, e substituindo por fontes de energia renováveis. 

Para que esse discurso saia do papel e seja realmente implementado, precisamos de grana!

A COP começou com um sinal positivo, pois os países desenvolvidos se comprometeram com o Fundo de Perdas e Danos. Logo no primeiro dia, essa foi a distribuição prometida de valores:

  • Emirados Árabes: 100 milhões de dólares
  • Alemanha: 100 milhões de dólares
  • Reino Unido: 50 milhões de dólares
  • Estados Unidos: APENAS 17,5 milhões de dólares
  • Japão: 10 milhões de dólares
  • União Européia: 250 milhões de dólares (contando com o apoio da Alemanha)

Apesar da soma dos valores parecerem altos, ainda estamos muito longe da meta de 100 bilhões de dólares prometidos por ano. Se queremos ter avanços reais nas negociações climáticas, é essencial que os países desenvolvidos assumam a responsabilidade que séculos de exploração e colonização trouxeram para muitos países do sul-global, e assim se comprometam em pagar essa divida histórica.

Em relação ao GLOBAL STOCKTAKE [o balanço global, onde os países avaliam como está o progresso em relação as metas do acordo de Paris], vimos uma verdadeira novela para o fechamento do documento oficial. O texto começou bem, acolhendo o posicionamento das partes e demonstrando um compromisso real e imparcial dos redatores. No entanto, o  sentimento esperançoso e de colaboração não durou muito tempo e a maioria dos grupos da sociedade civil classificou os rascunhos subsequentes como inadequados.

Depois de muitas críticas, discordâncias e longos atrasos, a presidência da COP apresentou um novo documento. A nova versão retirou o compromisso comum com a eliminação global de todos os combustíveis fósseis, mas incluiu uma “redução tanto no uso quanto na promoção de combustíveis fósseis”. Além do mais, não há menção a nenhum plano para “eliminar gradualmente” os combustíveis fósseis em vez disso, o texto agora diz que os países “poderiam” reduzir a produção e o consumo. 

Em outras palavras, tivemos um documento fraco! Apesar disso, é importante celebrar as pequenas vitórias.

Diferentemente dos anos anteriores, agora há exemplos concretos de como reduzir as emissões de combustíveis fósseis, fato incomum nos textos oficiais da ONU. Para quem gostaria de ver o aumento da ambição climática, isso pode parecer pouco. Todavia, num processo diplomático sensível e intenso, foi o que foi possível e esse avanço merece ser comemorado.

Outro ponto que merece destaque é sobre as energias renováveis. O texto propõe medidas para triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, além de reduzir o consumo e produção de combustíveis fósseis de maneira justa para atingir a neutralidade de carbono até 2050. Mas a questão que fica é: os países produtores de petróleo estão realmente comprometidos em fazer uma transição energética justa?

Pois é, meu caro leitor. Até para uma alma otimista, a implementação desses planos ainda está longe de se tornar realidade. Depois de quinze dias acompanhando de perto as negociações climáticas, posso dizer com segurança: a SOLUÇÃO PARA A CRISE CLIMÁTICA NÃO VIRÁ DE ESPAÇOS COMO ESSE! 

Enquanto os Estados-membros da ONU se perdem em inúmeros bla-bla-blá, as pequenas ilhas insulares lutam para não afundar,  as periferias e favelas sofrem com alagamentos, deslizamentos e ondas de calor e comunidades indígenas, os principais defensores do planeta terra, gritam em alto e bom-som: demarcação, já!

A real-oficial é que o nosso mundo está aquecendo e, infelizmente, as mudanças necessárias não estão acontecendo. 

***Este conteúdo é uma coluna de opinião que representa as ideias de quem escreve, não do veículo. 

Tags: Amanda CostaColunasCOP28FavelasMeio ambiente
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