A segunda aula da campanha de 99Pay evita que a facilidade de transferir dinheiro de forma instantânea seja usada para fraudes e faça mais vítimas.
Para conscientizar e educar os usuários de soluções financeiras, a 99Pay, primeira carteira digital criada por um aplicativo de mobilidade urbana no Brasil, lançou uma série de conteúdos educacionais com foco em “Defesa Digital”, em parceria com o judoca Flávio Canto.
As aulas são lançadas semanalmente (toda quinta-feira), sendo que a primeira delas já está disponível para o público. A segunda aula traz as dicas sobre como fugir de um dos golpes mais comuns reportados pelos brasileiros, o golpe do Pix.
Para assistir, basta acessar o link.
As demais aulas abordarão outras fraudes comuns via engenharia social – técnica usada por criminosos virtuais para induzir as pessoas a compartilhar dados sensíveis – e, claro, as principais formas de se defender.
Confira 5 orientações para não cair no golpe do Pix
Bruno Trigo, gerente sênior de risco da 99Pay, traz algumas dicas para evitar que o “golpe do Pix” faça mais vítimas:
- Nunca faça um Pix para alguém que pede uma transferência repentinamente, mesmo que seja alguém próximo, como amigos ou familiares. Antes de qualquer coisa, faça uma chamada de vídeo para o número que você já possui da pessoa, a fim de confirmar a autenticidade do pedido;
- Coloque a verificação em duas etapas em todos os aplicativos, principalmente WhatsApp, Instagram ou Telegram. Dessa maneira, é mais fácil garantir que seu próprio número não seja clonado, evitando que criminosos peçam dinheiro tentando se passar por você;
- Alguns aplicativos clandestinos geram recibos falsos de transferência via Pix. Com isso, os fraudadores fingem que realizam pagamentos, apresentando o falso comprovante, e pedem que as vítimas devolvam o dinheiro, “transferido por engano”. Caso isso aconteça, verifique com seu banco se você realmente recebeu aquele valor da pessoa que está pedindo o retorno do dinheiro;
- Caso você faça vendas via Pix, antes de finalizar a venda ou entregar o produto, cheque se o dinheiro realmente caiu na sua conta, no valor correto. Caso alguém peça a devolução de uma transferência, peça ajuda de sua instituição financeira para se checar a origem dessa transação;
- Não clique em links recebidos por e-mail, SMS ou redes sociais que direcionam a cadastros de chaves Pix.
Pix: facilidade exige cautela
O mecanismo, de fato, revolucionou a forma de realizar pagamentos e é reconhecido internacionalmente como inovador. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, até outubro de 2023, foram realizadas 66,5 bilhões de transações via Pix, um volume movimentado de R$ 29,7 trilhões.
Para utilizá-lo, basta cadastrar a chave Pix, a forma de identificar o usuário dentro do ecossistema. O cadastro deve ser feito em um prestador de serviços financeiros, como um banco, uma carteira digital ou uma plataforma de pagamentos.
Porém, com o avanço do mercado, é comum que fraudadores manipulem os usuários para conseguir vantagens. A facilidade de transferir quantias de dinheiro de maneira simples e instantânea pressiona e deixa a vítima com menos tempo para perceber que está caindo em um golpe. Por isso, estar atento o tempo todo no ambiente digital continua sendo a melhor forma de prevenção.