Nesta seção, a comunidade do Expresso na Perifa conta o que tem visto, lido e escutado por aí, fazendo sugestões de rolês
TODOS OS SANTOS, ADRIANA LISBOA | ED. ALFAGUARA
O que a gente faz quando perde alguém? Essa é uma das perguntas que surgem do livro. A obra nos chama a explorar as complexidades da alma humana por meio de personagens, sobretudo Vanessa e André, os fios condutores da narrativa. Ambientado no Rio de Janeiro, o livro nos conduz por um mosaico de histórias interligadas que se desenrolam em um cenário de contrastes e emoções. As páginas chamam quem lê a refletir sobre as complexas teias de relacionamentos que construímos ao longo de nossas vidas e como essas conexões moldam nossa jornada.
NA VOZ, JANINE MATHIAS
A cantora Janine Mathias está comemorando uma década de carreira com um show memorável que promete celebrar a música preta brasileira (MPB), o samba e a cultura negra. A apresentação será no Teatro Paiol, em Curitiba, no domingo, dia 17 de setembro, às 19h. Janine estará acompanhada por uma banda de sambistas locais e contará com a participação especial de Fabiana Cozza e Iria Braga. Os ingressos estão disponíveis por preços entre R$ 10 a R$ 20. Os Ingressos e mais informações estão disponíveis no site do Teatro Paiol.
NÃO FOSSEM AS SÍLABAS DO SÁBADO, DE MARIANA SALOMÃO CARRARA | ED. TODAVIA
A obra é poética e encanta com sua delicadeza e profundidade. O livro nos convida a explorar os sentimentos e pensamentos que permeiam os momentos cotidianos, partindo das relações tensas entre algumas mulheres que convivem próximas depois de um acidente com vítima fatal. Ana conta em primeira pessoa as experiências e no decorrer da história, os acontecimentos instigam a saber o que vai acontecer com a narradora, como tudo vai se desenrolar.
AGORA AGORA, DE CARLOS EDUARDO COUTINHO | ED. TODAVIA
Não dá para deixar de ler o romance sem sair gostando de Jorge Filho, um personagem construído nesta narrativa e que convence pelas histórias que vive, pelos amores que possui e pelos impactos da sociedade em sua trajetória. O escritor usa Jorge, que ama escola de samba, para falar sobre o Brasil mais amplo, como nossas desigualdades e o racismo. Como o próprio nome da obra adianta: é um livro de agora, para pensarmos e repensarmos nossas escolhas como sociedade, e como coletividade.