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Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
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Faltam políticas públicas para a cultura funk no Brasil, dizem especialistas

Passinho consciente: a periferia existe e resiste no movimento das favelas que não deixa ninguém ficar parado

Vanessa Ramos e Andreia Coutinho Por Vanessa Ramos e Andreia Coutinho
3 de fevereiro de 2022
em Cultura e Lazer, Na Perifa
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Renata Prado. Foto: Luan Batista

Renata Prado. Foto: Luan Batista

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O funk brasileiro, nascido na favela, faz sucesso no mundo, atrai milhares de pessoas e fortalece a indústria da música com números expressivos. Mas ainda encara muitos desafios. Os principais problemas são a criminalização, a ausência de políticas públicas e a falta de reconhecimento como expressão cultural da juventude periférica.

O Expresso na Perifa reuniu nesta reportagem reflexões do articulador Bruno Ramos e da pedagoga e coreógrafa Renata Prado, especialistas no assunto. Os dois estão de acordo: queixas e preconceitos associados ao movimento devem ser enfrentados com diálogo e um olhar atento aos anseios e à realidade das periferias.


Bruno Ramos. Foto: Renato Nascimento
O articulador do movimento funk Bruno Ramos. Foto: Renato Nascimento

Bruno Ramos, articulador nacional do Movimento Funk (acima)
A forma como o Estado enxerga o jovem da periferia é sempre como problema e não solução. Os fluxos incomodam por causa da ocupação das ruas, do volume das músicas, das letras. Se as letras têm uma problemática, é porque as pessoas não conhecem nossa realidade. As outras questões não têm relação com o funk, e sim com a falta de iniciativas públicas que ajudem a organizar os bailes

Renata Prado. Foto: Luan Batista
A coreógrafa e pedagoga Renata Prado. Foto: Luan Batista

Renata Prado, coreógrafa, pedagoga e especialista na cultura do funk (acima)
É por isso que vemos os bailes em praças, fechando ruas. A não legitimidade desses lugares e a criminalização dificultam a relação dos funkeiros com a comunidade e geram atrito social. (…) Não existe frente de governo que dialogue com o funk. A única resposta que a gente tem do Estado quando o assunto é funk é a polícia


Xô, criminalização e racismo — Se o poder público estivesse interessado em dialogar com o movimento, diz a pedagoga Renata Prado, haveria um Estado mais sensível às mães que cobram respostas por crimes cometidos em 2019 na “Operação Pancadão”, em que nove jovens foram assassinados pela Polícia Militar em Paraisópolis, na zona sul da cidade de São Paulo. “A mesma assembleia legislativa que faz campanha contra o funk recebeu denúncias sobre esses crimes”, diz Renata.

Em vez de criminalizar, a pedagoga propõe que o Estado crie uma espécie de operação “baile funk”, que legalize fluxos, dialogue com os organizadores e compreenda a dinâmica e as necessidades de cada localidade, porque os eventos nas periferias são deixados de lado, ao contrário do que ocorre em ações culturais no centro da capital paulista.

O racismo, avalia Renata, caracteriza a situação. “A gente está falando da juventude preta, periférica, que consome uma cultura totalmente radical. Em qualquer lugar onde existam jovens negros periféricos de forma concentrada, sempre vai ter uma ação criminalizatória da polícia.”

A questão da criminalização não é um problema que começou com o funk, complementa Ramos. O samba, a capoeira e o hip-hop também passaram por isso. “Enquanto a gente não avançar no debate para discutir o racismo estrutural e institucional, o movimento continuará sendo criminalizado por outras razões.”

Funk é cultura e gera emprego e renda – Por que os fluxos são tratados como caso de polícia, inseridos na pasta da Segurança Pública? Por que o funk não está na pasta da Cultura em órgãos públicos? “Isso se justifica [o funk ser inserido na Cultura e não na Segurança Pública] numa perspectiva sociológica e antropológica que considera nosso estilo de vida, nosso consumo e a nossa identidade. O mercado já percebeu isso, mas o poder público ainda não. E não reconhecer o movimento funk como cultura nacional inviabiliza que possamos discutir sua legitimidade e os problemas relacionados aos fluxos”, pontua Ramos.

Além de produtoras como a Kondzilla, que gerencia a carreira de grandes artistas do funk nacional, a economia do funk nas periferias é fomentada, sobretudo, pela produção musical, a criação de videoclipes, as gravadoras, as vendas de shows e outras iniciativas independentes. “É preciso acreditar no funk como economia criativa. A gente está falando de jovens periféricos que não têm acesso ao mecanismo da cultura e do mercado fonográfico, mas que criam os seus espaços de trabalho independentes. Precisamos qualificar a mão de obra para isso”, finaliza Renata.


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Tags: Baile funkCriminalização do funkFluxoFunkFunk na periferia
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Nossa fontes na foto acima, da esquerda para a direita: Pequeno Gênio, youtuber. É produtor de conteúdo direto das quebradas do Itaim Paulista; Fernanda Souza, multiartista. É jornalista, educadora e criadora do editorial de moda 'Essas são as Meninas que os Menino Gosta 011'; Laryssa Lenne, podcaster. Apresenta o  Parças Zilla, da plataforma Kondzilla. Fotos: arquivo pessoal

Conheça as principais gírias do funk na cena paulistana

Comments 3

  1. Vicente says:
    3 anos ago

    Até para “isso” são necessárias políticas públicas?

  2. Daniel Bernardo da Silva says:
    3 anos ago

    Vocês não precisam de dinheiro público para o Funk. Os entrevistados sabem – e omitiram dolosamente – a intrínseca relação dos pancadões com o crime organizado, a venda e o consumo escancarados de drogas, a perturbação da ordem pública. Texto hediondamente menti roso e distorcido.

  3. flavio colker says:
    3 anos ago

    A julgar pela foto, faltam estilistas, designers, cabelereiros. Cruz credo.

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