12 outubro 2022 em Mobilidade Urbana

Programa para melhorar segurança e mobilidade adota novas tecnologias e abrange todas as regiões

A Prefeitura de São Paulo começou a executar, em junho deste ano, um programa de recapeamento que prevê a recuperação de mais de 20 milhões de metros quadrados de vias até 2024. O investimento na primeira etapa, para cobrir uma área de 5,8 milhões de metros quadrados, é de cerca de R$ 1 bilhão. Mais R$ 2,5 bilhões estão previstos nas ações dos próximos dois anos.

Nos primeiros 100 dias do programa. Essas vias revitalizadas, entregues ou em diferentes estágios de execução, já somam 1,5 milhão de metros quadrados. No dia 03/10, a Prefeitura iniciou o recapeamento em mais quatro pontos localizados nas regiões das Subprefeituras Vila Mariana, Ipiranga, Pirituba e Lapa; depois, no dia 06/10, anunciou um novo trecho, dessa vez na Av. Sapopemba, na Subprefeitura São Mateus.

A ordem de prioridade das vias elegíveis ao programa leva em consideração critérios como volume diário de trânsito, demanda de transporte coletivo, condições do pavimento existente e histórico de operações de conservação de pavimentos do sistema viário.

Crédito: Thito Cassimiro/SMSUB

Trabalho do programa de recapeamento iniciado pela Prefeitura de São Paulo em junho deste ano

São Paulo tem 17 mil quilômetros de vias, o equivalente a 196 milhões de metros quadrados asfaltados. O espaço foi mapeado pelo Sistema Gaia, por meio de dispositivos acoplados em 108 veículos de aplicativos e táxis parceiros para registrar defeitos e irregularidades em tempo real, além de classificar o estado das ruas e avenidas em ótimo, bom, regular, ruim e péssimo. Segundo a Prefeitura, trata-se do maior levantamento já produzido sobre a condição, trepidação e qualidade do asfalto da cidade.

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A partir desse mapeamento, a Prefeitura utiliza um scanner, o PavScan, para gerar imagens em 3D e classificar as patologias que surgem na superfície dos pavimentos. Isso permite determinar o serviço a ser desenvolvido em cada via, de acordo com o grau do desgaste. E há outro equipamento, o FWD (Falling Weight Deflectometer), que identifica se a via requer reparos profundos sem a necessidade de quebrar o asfalto, o que traz eficiência e economia.

Também sob o viés da sustentabilidade, 50% do material asfáltico resultante do programa de recapeamento da Prefeitura é reciclado e reutilizado como camada de base de serviços de conservação e manutenção da malha viária.

 

Onde estão as obras

 

Zona Norte

Av. Nova Cantareira, Av. Guilherme Cotching, Av. Otaviano Alves de Lima, Av. Itaberaba, Av. de Taipas, Av. Raimundo Pereira de Magalhães e Av. Nelson Palma Travassos

Zona Leste

Av. Jacu Pêssego, Av. Salim Farah Maluf, Av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello, Av. Guilherme Cotching, Av. Conselheiro Carrão, Av. José Pinheiro Borges, Ponte Presidente Jânio Quadros, Rua dos Igarapés e Av. Sapopemba

Centro

R. Treze de Maio e Av. Ipiranga

Zona Sul

Av. Eng. George Corbisier, Av. Maj. Sylvio de Magalhães Padilha, Av. Washington Luiz, Av. 23 de Maio e Av. Ricardo Jafet

Zona Oeste

Av. Castelo Branco (Pista Central da Marginal Tietê), Av. Eliseu de Almeida, Avenida Nelson Palmas Travassos e Avenida Embaixador Macedo Soares (Pista local da Marginal Tietê)

 

Mônica Santos