13 fevereiro 2023 em Saúde
Expresso Bairros acompanha, mês a mês, a gestação de Graciete da Silva, que entra no 2º trimestre
O primeiro trimestre de gestação costuma ser o mais delicado do desenvolvimento do feto, já que é nessa etapa que ocorre a maior parte de sua formação. Exames como hemograma, glicemia, tipagem sanguínea e ultrassom são fundamentais para avaliar riscos e fazer com que a gestante receba as melhores orientações para o seu quadro clínico.
Após realizar sua primeira consulta em dezembro do ano passado, quando esses exames foram solicitados, Graciete Maria da Silva, de 41 anos, ficou aliviada ao ouvir de sua médica que tudo estava dentro da normalidade. Isso porque havia uma preocupação quanto ao desenvolvimento do crânio do bebê, após a realização de um ultrassom morfológico.
A vendedora é atendida pela equipe da UBS Jova Rural, na zona norte, no âmbito do programa Mãe Paulistana, da Prefeitura de São Paulo, e acompanhada mensalmente pela reportagem do Estadão Expresso Bairros desde seu pré-natal. Ela conta que, durante a consulta, também teve seu peso e sua pressão arterial registrados e os batimentos cardíacos do bebê, ainda considerados “pequenininhos” pela médica, auscultados.
Os três primeiros meses costumam ser marcados por sintomas desconfortáveis como enjoos e tonturas. Nesse quesito, ela diz estar tranquila: além de alguns episódios de náusea, só se queixa do inchaço sentido nas últimas semanas — e que considera estar associado ao calor de Pernambuco, seu estado natal, que visitou em janeiro. A viagem levou uma surpresa aos familiares que ela tem no estado. “Foi divertido e a mamãe ficou muito feliz, porque ela não sabia ainda que eu estava grávida”, conta.
Agora com 15 semanas de gestação, Graciete adentra o segundo trimestre, em que o bebê tem o tamanho aproximado de uma maçã (medido com o chamado comprimento cabeça-nádegas) e já tem cílios e sobrancelhas. Ele também começa a ficar com a pele, antes transparente, mais grossa, e a ter seus movimentos percebidos.
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Quero receber!“Eu gosto muito de trabalhar, então estou fazendo as coisas de casa tudo devagarinho, pouquinho, o médico disse que de tomar cuidado nessa fase.”
Quando a gestante tem acima de 36 anos, a gravidez passa a ser considerada de risco, para a qual o programa da Prefeitura disponibiliza uma central telefônica no Mãe Paulistana Digital e atendimento especializado no aplicativo e-saúdeSP. Além disso, alguns cuidados precisam ser reforçados: ela recebeu orientações médicas para evitar ao máximo fazer esforços, principalmente por ter tido pequenos sangramentos ao longo dos primeiros meses, e garante estar tentando cumpri-las.