16 fevereiro 2023 em Habitação
Nova unidade do programa voltado à população em situação de rua vai acolher 160 pessoas
Nesta quinta-feira (16), 98 pessoas que estavam em situação de rua ganham um lar na Vila Reencontro Anhangabaú, instalada na Ladeira da Memória, na região central da Capital. O espaço de 1.917 m² disponibiliza 40 casas modulares, com capacidade para acolher até 160 moradores. Hoje, começa a abrigar 54 adultos e 44 crianças e adolescentes.
Cada moradia tem 18 m² e dispõe de quarto com cama, berço e guarda-roupa, banheiro privativo e mini cozinha – equipada com fogão de duas bocas e geladeira. A área comum conta com refeitório e lavanderia comunitários, playground, sala para atendimentos sociais, bicicletário, estacionamento para carroças, além de uma horta.
Os moradores também vão receber alimentação. Diariamente, serão servidos no local café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. A gestão do serviço será realizada pela Associação Voluntários para o Serviço Internacional (AVSI), que vai desenvolver atividades regulares, como palestras, oficinas, atividades esportivas, recreação infantil, dança, ioga, música, entre outras.
A iniciativa da Prefeitura de São Paulo é inspirada no modelo internacional ‘Housing First’ (moradia primeiro) e tem o objetivo de auxiliar no ganho de autonomia para reconstrução da vida em sociedade. Por isso, além de moradia transitória, oferecida por até dois anos, o programa disponibiliza cursos de capacitação e encaminha para vagas de emprego.
Foram investidos mais de R$ 3 milhões na instalação desta vila, que será inaugurada oficialmente às 14h. Ela é a segunda do programa. A primeira, a Vila Reencontro Cruzeiro do Sul 1, começou a funcionar em dezembro do ano passado no antigo clube da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), na zona norte, em terreno com mais de 30 mil m².
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Quero receber!São elegíveis para residir nos espaços pessoas que estejam em situação de rua por um período mais recente (de seis a 36 meses). São aceitas famílias ou solteiros, mas é dado prioridade quando há a presença de crianças de 0 a seis anos e para mulheres com histórico de violência doméstica.