25 outubro 2023 em Saúde

Com índices de cobertura maiores que o nacional, SP tenta atingir metas do Programa de Imunização

A cobertura vacinal na cidade de São Paulo tem atualmente uma média de 79% para as vacinas contra poliomielite, pneumonia, sarampo, caxumba e rubéola — números superiores aos atingidos em território nacional.

Segundo o Datasus, a cobertura vacinal dos imunizantes do Calendário Nacional de Imunização chegou a 85,31% no país em 2011. Em 2021, caiu para 59,50%. Na capital paulista, o objetivo é retornar aos níveis preconizados pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), entre 90% e 95%.

Para cumprir essa meta, a Prefeitura informou que vem realizando ações em várias frentes, como difusão de informações para combater fake news relacionadas à segurança e efetividade das vacinas e preparação das equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Desde o dia 30 de setembro, a cidade conta com a campanha de multivacinação para crianças e adolescentes, que deve seguir até o fim deste mês. Até 16 de outubro haviam sido aplicadas mais de 192 mil doses de vacinas.

É possível buscar atendimento nas 470 UBSs da cidade, de segunda a sexta-feira; ou nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas durante a semana, inclusive aos sábados e feriados, das 7h às 19h.

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Estratégias de imunização

Em conjunto com a campanha, está sendo intensificada a vacinação de estudantes das escolas públicas, por meio da Declaração de Vacinação Atualizada (DVA) e da vacinação nas escolas.

A DVA é um documento de controle da situação vacinal dos estudantes emitido pelas UBSs e solicitado pelas escolas para matrícula e rematrícula nas unidades escolares.

O procedimento de busca ativa de faltosos à vacinação também vem sendo implementado pela Secretaria Municipal da Saúde. Mediante consulta aos registros dos sistemas de informação de imunização, as UBSs realizam a convocação de quem está com o esquema vacinal incompleto por ligações telefônicas e visitas domiciliares.

Os munícipes que possuem cadastro com número de celular no Sistema Integrado de Gestão da Assistência à Saúde (Siga-Saúde) também recebem o contato da Prefeitura por mensagens por SMS para pessoas que estão em atraso vacinal ou têm doses a serem tomadas em até cinco dias.

Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), os dados vacinais das 28 Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) da cidade são utilizados para planejar a adoção de ações específicas de acordo com cada região.

Vacinação em SP

Em 2021, a capital paulista aplicou 36.118.141 doses de vacinas. O total inclui os imunizantes de rotina que integram o Calendário Nacional de Imunização (5.309.276 doses), a campanha contra o vírus Influenza (4.497.165 doses) e a vacinação contra a Covid-19 (26.311.700 doses).

Além das campanhas contra a covid-19, gripe, sarampo e outras doenças, as UBSs têm salas de vacinas preparadas para aplicar os 20 imunizantes previstos no calendário nacional: basta ir à unidade mais próxima levando a caderneta de vacinação.

Caso a pessoa não possua o documento, pode recuperá-lo na unidade que aplicou as vacinas originalmente e, mesmo que não tenha nenhum registro dos imunizantes que tomou ao longo da vida, pode receber as vacinas indicadas para a sua faixa etária.

Mais informações sobre as ações de vacinação podem ser obtidas aqui.