Para prolongar a vida útil das ciclovias, a Prefeitura de São Paulo deu início, em setembro deste ano, ao programa de manutenção permanente da malha cicloviária. O serviço busca garantir a regularidade das características técnicas, estruturais e da sinalização das vias, o que torna as pedaladas mais seguras.   

A meta inicial é priorizar os pontos em situação mais crítica, com base nos apontamentos da Auditoria Cidadã realizada em 2022, pela Ciclocidade, pelo Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), pela Câmara Temática de Bicicleta (CTB) e pelos relatos da população paulistana registrados por meio da Central SP 156.

As equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) realizaram vistorias para avaliar as condições mais recentes do pavimento. Foi constatado que cerca de 19 km de ciclofaixas precisam ser repavimentados — e há estruturas que requerem reforma de guias e sarjetas.

A estrutura cicloviária de 1,7 quilômetro implantada em 2016 na avenida Jair Ribeiro da Silva, na região de Cidade Dutra, está passando por obras de revitalização. A ciclovia da Praça da Sé, com 365 metros, já recebeu melhorias. A da Teotônio Vilela, com aproximadamente 4 quilômetros, será a próxima a passar pelo programa de manutenção.

Ampliação

A cidade de São Paulo tem a maior malha cicloviária do país, com 722 quilômetros de vias dedicadas às bicicletas. O Plano de Metas 2021-2024 prevê a criação de 300 novos quilômetros de estruturas cicloviárias. Destes, foram entregues no início de 2023 os primeiros 23 quilômetros.

A expansão da malha prossegue por meio da parceria público-privada (PPP) da Habitação. No total, serão 120 quilômetros de estruturas para bicicletas.

Estão em fase final de implantação, neste momento, os seguintes trechos:

• Vital Brasil, com 1.200 metros;

• Trecho na avenida Corifeu de Azevedo Marques, com 1.640 metros de extensão;

• Vias que compõem a ciclofaixa da Nossa Senhora da Saúde, com 930 metros;

• Agostinho Gomes (entre as ruas Dom Lucas Obes e Comandante Taylor, no Ipiranga), com 1.200 metros de extensão.

Também em conclusão estão as estruturas das ruas Benjamin Mansur, Martinho Claro e Domingos Barbieri, que, após entregues, farão conexão com a ciclovia da Eliseu de Almeida, no Butantã, zona oeste. Em breve, as obras das estruturas cicloviárias das ruas Apucarana, Astarte, Carlos de Campos, Manuel Gaya e Duarte Azevedo começam a ser executadas, segundo a Prefeitura.