Todos os anos, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) realiza o programa Selo de Direitos Humanos e Diversidade para reconhecer iniciativas de promoção da igualdade em direitos. No ano passado, a sexta edição da premiação certificou 322 projetos, em diferentes áreas.

O Selo reconhece boas práticas de diversidade e inclusão em organizações públicas, privadas e do terceiro setor, possui validade de um ano e está dividido em 15 categorias:

• Infância e Adolescência;

• Igualdade Racial;

• Pessoas Imigrantes;

• Juventude;

• LGBTQIA+;

• Mulheres;

• Pessoas com Deficiência;

• Pessoas em Situação de Rua;

• Pessoas Idosas;

• Pessoas Privadas de Liberdade e Egressas;

• Povos Indígenas;

• Pessoas Desaparecidas;

• Segurança Alimentar e Nutricional;

• Drogas: prevenção, ofertas de cuidado e garantia de direitos;

• Transversalidades.

Em um incentivo para os projetos, é possível que uma mesma iniciativa seja inscrita em edições futuras, na mesma ou em outras categorias — especialmente se tiverem passado por algum tipo de expansão ou melhoria.

Cada edição tem um tema e o da última era Caminhos Abertos, para, de acordo com a SMDHC, reforçar o compromisso com a Política Municipal de Atenção a Pessoas Egressas do sistema prisional.

Conheça algumas das iniciativas reconhecidas pelo Selo de Direitos Humanos da SMDHC:

Rede Sampa Trans: Rede de Atenção à Saúde Integral da População LGBTQIA+ da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), linha de cuidado considerada inédita no Brasil.

Biblioteca Comunitária Quilombo Favela das Verdes: projeto do coletivo Kifaverdes, que atua na zona leste e estimula a leitura e a formação da consciência cidadã por meio e oficinas.

Diálogo no Escuro: exposição da indústria de alimentos Barilla, que dá a oportunidade para os visitantes terem uma vivência de uma pessoa cega, em que são guiadas por salas completamente escuras.

Reconectando Vidas: iniciativa do Metrô de São Paulo de atenção a passageiros com deficiência e visitas em escolas para conscientização sobre o tema.

Calendário da Negritude: projeto da Lee, Brock, Camargo Advogados (LBCA), um calendário com explicação de verbetes e datas comemorativas importantes para a população negra brasileira.

Projeto TranSaberes: formação continuada com profissionais de saúde travestis e mulheres transexuais do Núcleo de Pesquisa em Saúde e Direitos Humanos da População LGBT+ (NUDHES) da Santa Casa de São Paulo, em parceria com a Universidade de São Francisco (EUA).

Assistência integral à mulher que enfrenta gravidez inesperada, vítima de violência ou abuso: iniciativa do Centro de Reestruturação para a Vida (Cervi).

Instituto Recomeçar: organização social que atua pelos direitos de homens e mulheres egressos do sistema prisional.

Curso de Português para Pessoas Imigrantes e em Situação de Refúgio: projeto da Associação Meraki de Educação, Cultura e Cidadania.

Cozinha do Amanhã: formação em Gastronomia Social e Sustentável para pessoas em situação de vulnerabilidade, curso do instituto Capim Santo.

Para conferir todas as iniciativas que foram certificadas no ano passado, clique aqui.