27 junho 2024 em Urbanismo
As vias integram o projeto de requalificação de área que abrange 23 ruas
Já estão liberados para circulação de pedestres os primeiros trechos de obras concluídas nas ruas da Quitanda, Tesouro, José Bonifácio, Quintino Bocaiúva e parte da avenida São João. As cinco vias integram o projeto de requalificação dos calçadões do Triângulo Histórico da capital, que contempla 23 ruas e uma área de 62,2 mil m².
A iniciativa da Prefeitura de São Paulo busca revitalizar a região e promover funcionalidade, mobilidade e acessibilidade. O calçamento de concreto reduz o risco de quedas e acidentes, facilitando o deslocamento de pessoas com dificuldade de locomoção.
As obras começaram em dezembro pelo trecho entre as ruas Líbero Badaró e São Bento com a substituição das pedras portuguesas, instaladas na década de 1970, por calçamento de concreto. O investimento é de R$ 63 milhões e o prazo de entrega é de 22 meses. A SPObras ressalta que alguns dos trechos liberados ainda passam por ajustes de acabamento.
Segundo a Prefeitura, as novas calçadas são mais resistentes ao tráfego de caminhões de limpeza urbana e carros-fortes, proporcionam economia e facilidade de manutenção das redes subterrâneas de drenagem e de galerias técnicas.
O projeto prevê ainda instalação de novo mobiliário urbano; sinalização turística; iluminação funcional e cênica de edifícios históricos; reestruturação da infraestrutura subterrânea de drenagem e implantação de valas para ordenamento das redes de telecomunicações.
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Quero receber!Vias em obras
– Praça Padre Manoel da Nóbrega
– Rua José Bonifácio
– Rua Quintino Bocaiúva
– Rua Álvares Penteado
– Rua Anchieta
– Avenida São João
Liberadas para os pedestres
– Rua da Quitanda
– Rua do Tesouro
– Rua José Bonifácio
– Rua Quintino Bocaiúva
Sítio arqueológico
A requalificação da Rua Paulo Egídio foi iniciada, mas a descoberta de um sítio arqueológico com antigos trilhos da rede de bondes elétricos da Light e estruturas de moradias do início do século 20 paralisou temporariamente os trabalhos, que serão retomados após o resgate arqueológico, que está em tratativa com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).