13 dezembro 2024 em Mobilidade Urbana

Uma das empresas credenciadas iniciou a operação piloto nesta sexta (13) com mil veículos na zona oeste

Desde sexta-feira (13), a cidade de São Paulo voltou a oferecer, de forma experimental, o serviço de aluguel de patinetes elétricas. Segundo a Prefeitura, a principal diferença entre a retomada da operação com o que havia antes é o estabelecimento de regras mais claras para o uso.

Os veículos só podem transitar por ciclofaixas, ciclovias e em vias com velocidade máxima de 40 km/h. Não é permitida a circulação nas calçadas, o uso por menores de 18 anos e para transporte de passageiros. A legislação também estabelece que o limite de velocidade é de 20 km/h. A obediência ao limite será garantida pela restrição da própria patinete. As empresas credenciadas também deverão promover campanhas educativas sobre o uso seguro dos equipamentos.

Duas empresas estão credenciadas no Comitê Municipal de Uso do Viário (CMUV) para prestar o serviço: a Whoosh iniciou a operação piloto nesta sexta, com um total de 1.000 patinetes e 88 estações de compartilhamento aprovadas pela Prefeitura de São Paulo.

A EasyJet, após também ter se credenciado no CMUV, está em fase de aprovação de seus projetos e de entrega de documentos para operação. Após ser feita a análise dos planos operacionais pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a autorização será enviada para a Subprefeitura, que cadastra as empresas no Sistema Tô Legal. O início da operação depende desse processo.

Operação piloto

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A operação piloto da Whoosh prevê atuação na área da Subprefeitura de Pinheiros. As estações de compartilhamento aprovadas estão localizadas nos bairros do Itaim Bibi, Pinheiros e Jardim Paulista, na zona oeste, formando uma espécie de quadrilátero delimitado pelas avenidas Faria Lima, Paulista, Bandeirantes, Brigadeiro Luís Antônio e Rebouças.

Segundo o CEO da Whoosh, Francisco Forbes, o app da empresa já está disponível para download nas lojas de aplicativos. “A gente tem um programa de manutenção preventiva obrigatória a cada 12 dias para limpeza e ajuste de todos os equipamentos”, disse. “Todos contam com chip, GPS e são monitorados por 24 horas, não só por sistema, mas, também, por equipe. A gente tem uma equipe de campo fiscalizando regras, fiscalizando má utilização e a gente prevê, inclusive, algumas sanções para os usuários que não respeitarem as regras”, concluiu.

A expectativa da operadora é chegar a 3,5 mil equipamentos nos próximos meses, e ampliar a área de atuação para outros bairros. Segundo a Prefeitura, os projetos de implementação serão acompanhados pela CET e SMSUB.

Para utilizar os veículos é preciso baixar um aplicativo e o pagamento pode feito por PIX ou cartão. O executivo da Whoosh explicou que será cobrado um valor de R$ 2 para o desbloqueio das patinetes e R$ 0,67 por minuto, mas os usuários também poderão contar com outros planos e assinaturas disponíveis com valores menores.

Após a utilização das patinetes, os usuários deverão devolver o equipamento em uma das estações aprovadas pela Prefeitura. Não é permitido que a patinete seja deixada em outros locais, seja em calçadas, canteiros, ciclofaixas ou outros pontos, que não os cadastrados e aprovados.

A Whoosh e a EasyJet deverão fazer a fiscalização dos usuários, por meio de operadores remotos, equipe de campo e canais de denúncias. A operação das empresas prevê que infrações podem causar o banimento do usuário da plataforma.