13 dezembro 2024 em Meio Ambiente

Programa promove o desenvolvimento sustentável e auxilia agricultores na distribuição dos produtos

A capital paulista já tem 1.100 pontos de agricultura impulsionados pelo programa Sampa+Rural, da Prefeitura de São Paulo. São 507,6 km² de áreas concentradas nos distritos de Grajaú, Parelheiros e Marsilac, na zona sul, que contam com produção de alimentos baseada na agricultura familiar e orgânica. A produção anual ultrapassa as 2 mil toneladas, segundo a administração municipal.

O programa auxilia empresas como o Recanto Magini, especializado no cultivo de frutas nativas da Mata Atlântica, entre elas o cambuci. Para Junior Magini, de 42 anos, administrador do negócio ao lado da mãe, Elizabeth, 63 anos, o apoio da Prefeitura é fundamental para o negócio familiar.

“O projeto preserva a biodiversidade, mantém a floresta em pé e mostra que dá para gerar renda e ter qualidade de vida usando o que a bioeconomia e a ecogastronomia local têm a oferecer”, diz Junior Magini.

Victor Muller Camilo, 30 anos, agricultor e proprietário do Meliponário MullerMol, diz que a parceria faz toda a diferença. “Ajuda muito, a gente se sentir abraçado. O projeto ajuda no network de pequenos agricultores.”

Há ainda três as Casas de Agricultura Ecológica (CAEs) nas zonas sul, leste e norte e uma Unidade Demonstrativa de Bioinsumos, em Parelheiros. São pontos especializados para agricultores da região, oferecendo tecnologias e técnicas de agricultura.

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A estrutura ajuda pessoas como Matilde Rogéria, 63, descendente de indígenas e filha de agricultores da região de Engenheiro Marsilac. “Planto milho, feijão, tenho abelhas sem ferrão, faço sabonete e cremes naturais e sou convidada pelo Sampa+Rural para participar de feiras, onde eu levo os produtos e acabo vendendo”, diz Matilde.

Na plataforma online do Sampa+Rural é possível encontrar mais detalhes não só sobre as iniciativas de agricultura da capital, mas também de turismo rural e feiras de alimento orgânico e alimentação saudável.