16 maio 2025 em Saúde

Objetivo é reduzir tempo de espera e remoção nos atendimentos de maior gravidade

A cidade de São Paulo passou a contar no dia 6 de maio com 60 novas “motolâncias” do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e com o primeiro heliponto de resgate municipal, localizado no canteiro central da Marginal Tietê, próximo à Ponte da Vila Maria.

As motolâncias devem atuar em pontos estratégicos para reduzir o tempo de resposta a emergências, especialmente nos horários de maior tráfego. Elas são conduzidas por profissionais de enfermagem, responsáveis por realizar os primeiros atendimentos até a chegada de uma ambulância.

Cada equipe atua em duplas, com uma moto de suporte clínico e outra de suporte de trauma. Os veículos estão equipados para atender desde casos simples até situações graves, como paradas cardíacas, com uso de desfibrilador externo automático.

Para a operação dos novos veículos, foram contratados 80 enfermeiros e 60 técnicos de enfermagem. Todos passaram por capacitação específica. O investimento nas motolâncias foi de R$ 2,4 milhões. Com a entrega, o Samu passa a contar com 80 motolâncias em atividade e 27 em reserva técnica.

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O novo heliponto ocupa uma área total de 1.000 m², sendo 609 m² destinados ao pouso, 348 m² de pista de acesso e 13 m² de estrutura para rede elétrica. O espaço foi projetado para evitar pousos em vias públicas, agilizar o atendimento em emergências e reduzir impactos no trânsito.

Foram realizados serviços de limpeza, retirada de entulho, construção de base em concreto armado, instalação de alambrado, portão, luminárias solares, abrigo com placas solares e pista de acesso para ambulâncias. O investimento foi de R$ 1,035 milhão.

O Samu conta atualmente com 142 ambulâncias, sendo 20 da Operação Delegada. Em 2024, foram atendidas 280.115 ocorrências. Até abril deste ano, foram registradas 81.343.