Em cinco anos, os projetos de concessão e parcerias com a iniciativa privada firmados pela Prefeitura de São Paulo movimentaram mais de R$ 12 bilhões. O valor considera o pagamento de outorgas, investimentos privados, desoneração de serviços públicos e arrecadação de impostos.

As concessões envolvem 77 equipamentos públicos e já resultaram, segundo a gestão municipal, na criação de cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos. Os investimentos atingem áreas como mobilidade, educação, esporte, lazer e serviços.

O programa faz parte do Plano Municipal de Desestatização (PMD), que prevê contratos em diferentes formatos, como concessões, parcerias público-privadas, termos de permissão de uso, alienação de imóveis e projetos com subvenção econômica. Até agora, mais de 50 contratos foram firmados com empresas privadas.

Entre os efeitos esperados estão a redução de gastos públicos, a ampliação da capacidade de investimento do município e a recuperação de patrimônios históricos. De acordo com a Prefeitura, mais de 35 bens tombados estão passando por obras de revitalização, com aporte de R$ 370 milhões da iniciativa privada.

Equipamentos como o Mercado Municipal (Mercadão), o Estádio do Pacaembu e estruturas do Parque Ibirapuera — a exemplo da Oca, Marquise, Planetário e Escola Municipal de Astrofísica — estão entre os locais em reforma.

Além das intervenções físicas, os espaços concedidos têm recebido programações promovidas pelas concessionárias. No primeiro semestre de 2024, cerca de 2,8 mil eventos e atividades foram realizados, impactando setores como comércio, alimentação, transporte e serviços. Parte das atividades teve entrada gratuita.