Mais de 10 mil empresas de outros municípios se instalaram em São Paulo no primeiro semestre de 2025, alta de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desde 2021, 84.391 empresas com sede fora da capital escolheram a cidade para operar, resultando em arrecadação de R$ 3,2 bilhões.

Também houve crescimento no número de empresas abertas por empreendedores locais: 106.340 novos registros entre janeiro e junho de 2025, um aumento de 15% sobre o primeiro semestre de 2024. Desde 2021, foram criados 819.028 novos empreendimentos na cidade.

A ampliação do número de empresas impacta a geração de empregos e ajuda a reduzir o desemprego. No primeiro trimestre de 2025, a taxa de desocupação foi de 5,8%, menor índice da série histórica iniciada em 2012 pelo IBGE. No Brasil, a taxa foi de 7%, e no Estado de São Paulo, de 6,2%.

Os dados divulgados pela PNAD Contínua não incluem Microempreendedores Individuais (MEIs). A administração municipal atribui os resultados a medidas como incentivos fiscais, parcerias público-privadas e a simplificação de processos burocráticos.

Novas leis

Leis municipais sancionadas nos últimos anos reduziram a alíquota do ISS de 5% para 2% para plataformas digitais que atuam em áreas como transporte de passageiros, entregas, aluguel, marketplace, administração de imóveis, audiovisual e rastreamento remoto de veículos e cargas. A meta foi atrair empresas com alta mobilidade e ampliar a geração de renda e empregos.

A lista de atividades contempladas inclui franquias, intermediação de imóveis e transporte, aluguel por aplicativos, serviços de comunicação visual e monitoramento a distância.

Desde 2023, o tempo médio para abrir um novo negócio em São Paulo caiu de 100 dias para menos de 24 horas, segundo dados da Prefeitura.