9 outubro 2025 em Meio Ambiente
Projeto do Programa Mananciais começa em novembro e terá foco em educação ambiental infantil
O plantio de miniflorestas nos parques das represas Guarapiranga e Billings, na zona sul da capital, está previsto para começar em novembro. A ação, parte do Programa Mananciais, foi definida após a Prefeitura firmar acordo com a ONG Formigas-de-Embaúba em maio. O Parque Prainha Pabreu, na Billings, será o primeiro a receber o projeto.
Voltado ao público infantil, o programa busca conscientizar as novas gerações sobre os efeitos das mudanças climáticas, unir educação ambiental e ações práticas de regeneração ecológica e ampliar as áreas verdes arborizadas da cidade.
O Prainha Pabreu terá papel central na validação da iniciativa, já que experiências anteriores da ONG ocorreram principalmente em escolas. A expectativa é que, comprovada a efetividade do modelo, novas áreas verdes também sejam incluídas.
O Acordo de Cooperação nº 01/2025 foi firmado por meio das secretarias Executiva do Programa Mananciais, do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e Executiva de Mudanças Climáticas (SECLIMA). A SVMA será responsável por conduzir o projeto nos parques municipais implantados pelo Programa Mananciais nas orlas das duas represas, prestando apoio técnico na seleção de espécies, arborização urbana e cumprimento da legislação ambiental.
Caberá à SECLIMA articular parcerias estratégicas com órgãos e entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, além de organismos multilaterais, para impulsionar ações integradas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
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O cronograma começou com visitas técnicas realizadas pelas equipes do Programa Mananciais em diversas áreas de atuação. Na região da represa Billings foram visitados o Cantinho do Céu, o Pabreu e o Jardim Apurá. Na Guarapiranga, os levantamentos ocorreram no Jardim Ângela, Vila do Sol, Vila Nordestina e Chácara Flórida. Em seguida, reuniões de alinhamento definiram o Parque Prainha Pabreu como o primeiro local a receber o plantio.
As miniflorestas têm papel importante na educação ambiental por aproximar, de forma prática, seres humanos e natureza. Para as crianças, o contato direto com a terra, as plantas e os animais cria vínculo afetivo com o meio ambiente e estimula atitudes mais sustentáveis no futuro.
