23 dezembro 2025 em Meio Ambiente

Área teve 60 mil m² revitalizados e volta a funcionar após cerca de dez anos fechada

A cidade de São Paulo reabriu neste sábado, 20 de dezembro, o Parque Leopoldina – Orlando Villas-Bôas, na zona oeste, após a conclusão da primeira etapa das obras de requalificação. Nesta fase inicial, de um total de quatro previstas, foram revitalizados cerca de 60 mil metros quadrados, com investimento superior a R$ 2 milhões. O espaço passa a contar também com monitoramento por câmeras do programa Smart Sampa.

As intervenções incluíram a reestruturação de campos e quadras esportivas, melhorias em playgrounds, implementação de ciclovia, pistas de caminhada e de atletismo, novos equipamentos de ginástica e adequações de acessibilidade. Também foram recuperadas trilhas, percursos em concreto e piso intertravado, além das arquibancadas.

A reabertura marca ainda o plantio de 20 mudas de árvores nativas. O parque permanecerá em obras nas próximas etapas do cronograma, que preveem novas intervenções ao longo do próximo ano.

Localizado nas proximidades da Marginal Tietê, o Parque Leopoldina amplia a oferta de áreas públicas de lazer e esporte em uma região com intenso fluxo viário. O espaço conta com campo de futebol oficial, campos society e de rugby, quadras de areia, poliesportivas, de tênis em piso rápido e saibro, quadra de badminton, paredão de tênis, ciclovia, pistas de cooper e caminhada, além de playgrounds. Um antigo casarão existente no interior do parque será destinado a atividades de educação ambiental.

O plantio realizado nesta etapa inclui espécies nativas como jequitibá-rosa, ipê-amarelo, jatobá, pau-brasil, sapucaia, guajuvira, pau-ferro e guanandi, todas com diâmetro à altura do peito acima de seis centímetros. A previsão é que o parque receba cerca de mil novas árvores ao longo do próximo ano.

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O parque homenageia o sertanista e indigenista Orlando Villas-Bôas, morador da região e referência na defesa dos povos indígenas, falecido em 2002. O equipamento foi inaugurado em 2010, funcionou até 2015 e permaneceu fechado por aproximadamente dez anos devido a entraves jurídicos e ambientais. Após análises técnicas e autorizações dos órgãos competentes, o espaço foi liberado para reabertura.

Além da infraestrutura de lazer e esporte, o parque abriga uma exposição permanente com fotografias do acervo da família Villas-Bôas e registra a presença de diversas espécies de aves e vegetação nativa.