A velhice pode ser mais saudável e feliz ao lado de um animal de estimação. É o que mostra uma pesquisa sobre o envelhecimento feita pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos
Muitos estudos já demonstraram, de fato, que o convívio com animais reduz o estresse e os sintomas de depressão e ansiedade. Segundo especialistas, os bichos de estimação promovem uma interação social mais intensa, crucial para a faixa etária
O levantamento da universidade norte-americana revelou que 90% dos idosos que têm cães, gatos e pássaros dizem que o animal os ajuda a aproveitar a vida e sentir-se amados. Além disso, 80% garantem que os bichos reduzem o estresse.
Os especialistas ouviram 2 mil pessoas com idades entre 50 e 80 anos. Dessas, 55% tinham um animal de estimação e, em sua maioria, afirmaram que os companheiros fazem bem ao corpo e à mente.
Quase 80% dos donos de cachorros garantem que, ao demandar cuidados diários e passeios, o animal os ajuda a ser fisicamente ativos – e ainda dá um propósito na vida. Lidar melhor com problemas, a exemplo de depressão, isolamento e solidão, é outro benefício atribuído a esses parceiros.
Muitos estudos já demonstraram, de fato, que o convívio com animais reduz o estresse e os sintomas de depressão e ansiedade. Segundo especialistas, os bichos de estimação promovem uma interação social mais intensa, crucial para a faixa etária.
Pontos de atenção
O levantamento mostra alguns aspectos negativos do convívio: dificuldades de viajar ou mesmo deixar a casa (54%) e gastos financeiros (18%). Um porcentual menor (6%) relatou quedas ou machucados, além de alergias. A professora de veterinária Juliana Almeida, da Universidade Federal Fluminense (UFF), lista mais um: é bom ficar atento para os cuidados que um companheiro tão especial merece, como alimentação apropriada e acompanhamento veterinário.
PEQUENA-GRANDE TRANSFORMAÇÃO
Reportagem de Roberta Jansen. Colaborou Tulio Kruse