Nas compras, é comum encostar em produtos tocados por outras pessoas e eles podem estar contaminados. O ideal é não tocar o rosto até chegar em casa e, sempre, lavar muito bem as mãos. As mesmas orientações valem para feiras livres
Planejamento: para agilizar, leve uma lista de compras. Quanto menos tempo permanecer fora de casa, em ambiente fechado e com público, melhor. A lista ajuda a ser mais objetivo e menos disperso, o que diminui o contato entre as pessoas e direciona a atenção ao que precisa comprar a superfícies contaminadas.
Carrinho: se não puder levar os próprios carrinho e sacola de compras, passe álcool em gel (pelo menos) no apoio do carrinho do supermercado e na alça da cestinha. Em algumas lojas, há funcionários fazendo essa higiene logo na entrada. Tente se controlar e não tocar olhos, nariz e boca. Se tiver álcool em gel na bolsa, use.
Mãos longe do rosto: no mercado e em todo trajeto até chegar em casa, não toque os olhos, o nariz e a boca
Higienização dos produtos: depois de chegar em casa, colocar suas roupas para lavar, vestir roupas limpas e fazer a higiene de rosto, mãos e braços, é preciso lavar em água corrente frutas e verduras. Em seguida, coloque-os de molho em uma solução de um litro de água para uma colher de sopa de água sanitária. Embalagens de plástico e tetra pak podem ser higienizadas com álcool 70%. Boa alternativa na ausência deste, é lavar tudo com água e sabão (embalagens de papel, que não dá para molhar, você pode desinfetar).
Com reportagem de Paula Felix, O Estado de S. Paulo
VEJA TAMBÉM
A pandemia de coronavírus deixou milhões de pessoas em casa em um esforço para tentar conter o avanço da doença em todo o mundo. Segundo o Ministério da Saúde, a tendência é que os casos de covid-19 no Brasil demonstrem indícios de diminuição apenas no segundo semestre de 2020
Você sabe por que estamos em quarentena? O isolamento físico é importante para evitar que a covid-19, doença causada pelo coronavírus, avance mais rápido do que os hospitais podem suportar e para evitar que os doentes desta e de outras enfermidades fiquem sem lugar para tratamento, sem leitos. É, ainda, uma forma de proteger quem não pode de jeito nenhum ficar em casa, como profissionais da área de saúde, lixeiros, entregadores, atendentes de farmácia, funcionários de supermercado – além de moradores de rua e trabalhadores informais que precisam colocar comida em casa. Importante: muitos indivíduos podem ter o vírus sem apresentar sintoma. Mas são transmissores. Se contagiarem outros, estes podem apresentar quadro realmente grave.
