Plataforma do Estadão entrega informações confiáveis sobre imunização. Spoiler: a vacinação funciona e os movimentos antivacina fazem mal à saúde
O governo brasileiro instituiu o primeiro calendário básico de vacinação em 1977. Tornava-se obrigatório vacinar crianças com a BCG, que protege da tuberculose e da meningite. Também passou a ser mandatório imunizar contra poliomielite, sarampo, difteria, tétano e coqueluche. Em 1994, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) declarou o continente americano livre da poliomielite.
O avanço das campanhas permitiu ao Brasil controlar a transmissão de sarampo, em especial a partir de 1992, com o Plano Nacional de Eliminação do Sarampo. Em 2016, o País foi reconhecido pela Opas como área livre da doença. Mas em 2018 alguns surtos foram no- vamente registrados.
De modo geral, o número de crianças imunizadas no Brasil tem diminuído e a carteirinha de vacinação dos adultos também está desatualizada. Há sinais de queda nas coberturas vacinais em todo o País e doenças já erradicadas voltaram a ser motivo de preocupação. Dois fatores contribuem para esse quadro: de um lado, a população tende a relaxar e achar que não precisa aderir a campanhas quando as doenças parecem não existir mais. De outro, há grupos antivacina que acreditam em fake news e se empenham em espalhar in- formações erradas de que as vacinas fazem mal. Não é verdade.
Informação de qualidade
Com o objetivo de esclarecer dúvidas, oferecer um serviço qualificado e mostrar como as campanhas de vacinação são eficazes na proteção individual e coletiva, está no ar o especial multimídia Saúde & Ciência, do Estadão. A publicação digital oferece informações atualiza das e confiáveis sobre imunizações. Acesse: esaudeciencia.com.br.
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MOVIMENTOS ANTIVACINA
Embora o Brasil tenha um dos mais reconhecidos programas públicos de vacinação do mundo – com
os principais imunizantes disponíveis a todos gratuitamente –, ganham força no País grupos que se recusam a vacinar os filhos ou a si próprios. Esses movimentos são apontados como um dos principais fatores responsáveis por surtos recentes de doenças consideradas erradicadas, a exemplo do sarampo.
Os grupos são alimentados pela divulgação, sem base científica, de supostos efeitos colaterais das vacinas. O Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, no entanto, ressalta: todas as vacinas oferecidas no Brasil são seguras. A maior parte das reações são leves, como dor local e febre baixa. Consequências graves são extremamente raras.
DOENÇAS QUE VOLTAM A PREOCUPAR
- SARAMPO
- POLIOMELITE
- DIFTERIA
- RUBÉOLA
- TUBERCULOSE
- MENINGITE
TRANSFORMAÇÃO HISTÓRICA
As vacinas, discutidas em profundidade na plataforma multimídia do Estadão (esaudeciencia.com.br) com patrocínio da GSK, são consideradas a descoberta de maior impacto na história da saúde pública. A primeira delas foi desenvolvida no século 18, na Inglaterra, contra a varíola. Calcula-se que tenha evitado a morte de centenas de milhões de pessoas. A enfermidade, no entanto, só foi erradicada em várias nações depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) incentivou uma campanha de imunização em massa, em 1967.
COVID-19
A OMS informa que há 180 vacinas sendo desenvolvidas para combater o novo coronavírus em todo o mundo. Dessas, 35 iniciaram os testes em seres humanos. Sendo que nove estão na fase 3, a última antes da conclusão. Acompanhe o monitor atualizado da vacina contra a covid-19