A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta segunda-feira, 12 de setembro, a comercialização, distribuição, manipulação e o uso de dois lotes do ingrediente propilenoglicol. A substância comercializada pela empresa Tecnoclean Industrial Ltda. pode estar ligada à morte de pelo menos 40 cachorros nas últimas semanas e, segundo o órgão, há a possibilidade de distribuição também em fábricas de alimentos de uso humano.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fez análises e constatou que os petiscos caninos foram produzidos com propilenoglicol e contaminados por etilenoglicol, “substância extremamente tóxica quando ingerida”. A pasta então acionou a Anvisa ao indicar a possibilidade de distribuição do produto contaminado para fábricas de alimentos para humanos.
“Considerando que o propilenoglicol é um aditivo alimentar permitido para alimentos de consumo humano, a Anvisa decidiu publicar uma medida preventiva, proibindo a utilização e determinando o recolhimento dos dois lotes do produto contaminado com etilenoglicol, para evitar que os produtos sejam utilizados na fabricação de alimentos”, informou a agência nesta segunda.