Depois de dois anos fechado ao público por causa da pandemia de covid-19, o Instituto Butantan, em São Paulo, volta a receber visitantes.
Com reportagem de Carolina Cerqueira, especial para o Estadão
- O Parque da Ciência, em uma área verde com 725 mil metros quadrados, foi reformado
- Uma nova exposição conta a história da primeira fase do instituto, aberto em 1901 pelo médico e sanitarista Vital Brazil, para produção de soro antipestoso e antiofídico
- O serpentário inaugurado em 1914 é um dos espaços preferidos do público
- Nas férias, haverá demonstrações de extração de veneno de cobra e narração de histórias sobre as jararacas
- O macacário segue reproduzindo o habitat natural de animais do grupo Rhesus, originários da Índia
- O boulevard, com jardins e espelho d’água, está revitalizado e pronto para passeios e piqueniques
- As trilhas pelos caminhos de mata do Butantan também estão liberadas
Diretor do Centro de Desenvolvimento Cultural do Butantan, o pesquisador científico Giuseppe Puorto diz que a reformulação do Parque da Ciência serviu para aproximar os estudantes de escolas públicas e particulares do trabalho do instituto. O objetivo é despertar o interesse e a curiosidade pela ciência e pela pesquisa por meio de ações educativas, ambientais e de lazer.
“Usamos esse momento de pandemia para refazer o parque, restaurar os edifícios históricos e criar um espaço de visitação pública associado ao ensino de ciências”, explicou Dimas Covas, presidente do Butantan, que espera, com as melhorias, alcançar a marca de 1 milhão de visitantes por ano.
PARQUE DA CIÊNCIA DO INSTITUTO BUTANTAN Avenida Vital Brasil, 1.500, Butantã, SÃO PAULO (SP) seg. a dom das 7h às 17h (parque); ter. a dom. das 9h às 16h45 (museus) A entrada no parque é gratuita. Para ir aos museus, como o Biológico e o de Microbiologia, é preciso adquirir ingresso único (grátis para quem tem até 7 anos, adultos R$ 6 e estudantes R$ 2,50) Planeje sua visita no site do Instituto Butantan