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Top 10 do Spotify, podcast ‘Para Dar Nome às Coisas’ reflete sobre fracassos

Mariana Oliveira, Nós, Mulheres da Periferia Por Mariana Oliveira, Nós, Mulheres da Periferia
18 de julho de 2022
em A voz é delas, Cultura e Lazer, Na Perifa
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Top 10 do Spotify, podcast ‘Para Dar Nome às Coisas’ reflete sobre fracassos

Natália Souza, apresentadora no podcast Para Dar Nome às Coisas. Foto: arquivo pessoal

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Apresentadora Natalia Sousa conta que o programa é resultado de seu próprio desejo de ouvir sobre derrotas e frustrações, temas muitas vezes tratados como tabu

De fala mansa e cautelosa, utilizando apenas um gravador e a vontade de se expressar, Natália Sousa encontrou no podcast sua “mesa de bar na web” — um modo de expor sentimentos de forma aberta e sincera. Foi durante um churrasco que o amigo Valter Souza, hoje editor do programa, enxergou na percepção de mundo de Natália o potencial de contar histórias e evidenciar que as vulnerabilidades também movem as pessoas. Para Dar Nome às Coisas surgiria, portanto, alimentado pelo incômodo de que, em geral, os discursos na sociedade valorizam a narrativa do vencedor. “Ele veio de um lugar que eu sentia falta de ouvir”, conta a apresentadora.

Sem planejamento estratégico, o primeiro episódio foi criado a partir do medo do fracasso. “Se não der certo, pelo menos vou tirar isso da cabeça”, repetia Natália a si mesma. Depois da estreia, outro receio era o do porvir: o que entregaria nos próximos episódios? ”Meu processo foi tipo aquele sapato que no começo está apertado, mas depois vai laceando e fica confortável.” Nos primeiros passos, a apresentadora não imaginava que o Para Dar Nome às Coisas chegaria aos top 10 nas paradas de podcasts do Spotify Brasil.

Sem reservas — A analogia com a mesa de bar, reproduzida no início desta reportagem, tem origem no estar à vontade para falar, honestamente, sem as máscaras da perfeição impostas pela sociedade. “Na mesa de bar todo mundo está sentado na mesma altura e não é o lugar da palestra”. Ao segmentar o podcast em discursos sobre vulnerabilidades, para além do cunho pessoal, vai na contramão da ideia trabalhada na sociedade do lado vitorioso. Na ideia vendida de que tudo é perfeito. “O que separa o fracasso do sucesso é a tentativa.”

Para Natália, falar sobre medo é humanizar os nossos sentimentos e quem somos. É uma possibilidade de falar consigo mesmo e com multidões ao mesmo tempo. “Eu friso sempre que o Para Dar Nome às Coisas não é terapia, mas como compartilho meu processo, acho que a galera tem insights. Ainda assim, me sinto muito abençoada ao saber que, para algumas pessoas, causa esse efeito.”

A escolha do nome vem, literalmente, da ideia de nomear os temores, aquilo que te faz pensar duas vezes, o frio na barriga, o receio de expressar, de expor as feridas. Narrado em primeira pessoa, os episódios destacam vivências e histórias da própria autora e de pessoas que a inspiram. Para evitar constrangimentos e proteger determinados personagens, Natália preserva suas identidades e busca ser cuidadosa e abordar com responsabilidade o que é dito, porque lida com assuntos sensíveis que podem ser gatilhos para quem estiver ouvindo. “Nunca quero que soe como uma palestra de motivação barata. Por isso sempre faço o convite à reflexão”, acrescenta.

Apesar dos tópicos abordados, ela diz se surpreender porque o programa não tem haters. Os retornos que recebe são de carinho, afeto e identificação. ”Nós, enquanto gente, temos um interesse genuíno na conexão com outro ser humano.” Os comentários que mais intrigantes, diz Natália, são de espanto ao perceberem a apresentadora é negra. “Por que”, pergunta. Ao que ouvintes respondem que é por causa do tom “doce” de sua voz. Para a jornalista, isso é mais um motivo para não abandonar o Para Dar Nome às Coisas e o projeto de falar sobre dificuldades emocionais, das feridas que a moldam. “Esse lugar, dentro de quem ouve, é uma microrrevolução.”

FALAR, OUVIR, ESCREVER

“Escrever para mim sempre foi revelador. Uma coisa de nudez na praça pública”, conta a jornalista negra Natalia Sousa, hoje apresentadora do podcast Para Dar Nome às Coisas, sucesso no Spotify. Mas, ainda que sentisse prazer, a insegurança a acompanhava. “Me lembro de escrever textos e publicar no Facebook e não ter coragem de sustentar. Escrever e, cinco minutos depois, apagar." 
Ao perder a mãe, em 2014, e um ex-namorado, em 2015, Natália apaziguava a dor do luto na escrita, colocando os sentimentos na ponta da caneta. “Acho que [escrever] é o meu melhor lugar. Me dá sentido”, comenta. A paixão pelas palavras existe desde a infância. Quando era pequena, escrevia despretensiosamente e cada um de seus textos era narrado em voz alta para sua mãe. Com lágrimas nos olhos, ela destaca a importância da escuta como ponto crucial, ainda que de modo indireto, para seguir no jornalismo. Conta que herdou do pai a sensibilidade para contar histórias e que atravessamentos de classe e raça não a impediram de ter uma infância feliz. ”Meus pais, para nos proteger da sensação de inferioridade, não sei se de modo consciente ou inconsciente, falavam que éramos muito especiais, e a gente cresceu com essa sensação”, diz.
Tags: Bem-estarComunicaçãoJornalismoPodcastSaúde
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