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Ameaças de massacre nas escolas: como está a segurança e a saúde mental dos alunos?

Estadão Conteúdo Por Estadão Conteúdo
29 de agosto de 2022
em Educação, Na Perifa, Segurança Pública, Sem categoria
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MEMÓRIA: em março de 2029, após ato ecumênico na quadra em homenagem às vítimas do massacre de Suzano, parentes, amigos e alunos realizam um abraço coletivo no entorno da Escola Estadual Raul Brazil, em Suzano, Região metropolitana de São Paulo. A dupla de atiradores Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro, ambos ex-alunos, mataram cinco estudantes e duas funcionárias da escola durante um ataque. FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

MEMÓRIA: em março de 2029, após ato ecumênico na quadra em homenagem às vítimas do massacre de Suzano, parentes, amigos e alunos realizam um abraço coletivo no entorno da Escola Estadual Raul Brazil, em Suzano, Região metropolitana de São Paulo. A dupla de atiradores Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro, ambos ex-alunos, mataram cinco estudantes e duas funcionárias da escola durante um ataque. FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

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Mensagens violentas rabiscadas nas paredes de colégios brasileiros ou publicadas em redes sociais assustam pais e ressaltam importância de acolher os jovens

Com reportagem de Leon Ferrari, O Estado de S. Paulo

Ameaças de massacre em escolas, nos últimos meses, têm assustado educadores e pais. São mensagens rabiscadas nas paredes de colégios brasileiros ou publicadas em redes sociais. Nenhuma delas se materializou, mas especialistas avaliam que devem ser lidas como sinal de atenção. Além do reforço de segurança, aconselham aprimorar canais de expressão da escola, para acolher alunos.

As causas de um ato violento são complexas e variadas. Conforme pesquisa do Instituto Península, com escolas públicas e privadas, em junho, mais de 70% dos professores relatam “dificuldades de relacionamento” das crianças e adolescentes. Desde o fim de julho, o Estadão ouviu relatos de ameaças de atentado em escolas públicas e privadas.

Em um colégio particular em Alphaville, na Grande São Paulo, a mensagem escrita na parede de uma instituição era acompanhada por uma suástica. No início do mês, a direção de uma estadual de Belo Horizonte acionou as autoridades ao descobrir um perfil no Instagram que sugeria um massacre. Já em uma escola estadual no Acre, dois adolescentes andavam com facas, falavam a colegas sobre a intenção de praticar violência e, em mensagens trocadas entre eles, exaltavam o caso Columbine (EUA), de 1999, quando dois jovens fortemente armados mataram 12 colegas e um professor.

Recuperar vínculos — “Os alunos perderam vínculo com a escola. Depois de dois anos de pandemia, a escola passou a ser território estranho e até hostil. Principalmente porque há pressão absurda para que recuperem num curto espaço de tempo o que deveria ter sido feito num longo espaço”, diz Silvia Colello, professora da Faculdade de Educação da USP.

Embora muitas das manifestações dos jovens sejam justificadas como brincadeiras ou falas sem intenção concreta, psicólogos fazem o alerta. “Quando temos uma coisa dessa no muro da escola, não podemos cruzar os braços”, diz Luis Picazio Neto, psicólogo especializado em tragédias. Ele destaca a importância de incrementar a segurança e também prestar treinamento aos professores e escolares sobre como lidar com atentados – indicar saídas de emergência e rotas de fuga, por exemplo.

As instituições ouvidas pela reportagem informaram que fizeram boletim de ocorrência e incrementaram a segurança interna e externa. Algumas também citam o acolhimento dos estudantes, com rodas de conversa e apoio de profissionais sobre saúde mental. A Secretaria da Educação do Acre disse que os alunos foram identificados e os pais, convocados. Já São Paulo e Minas destacaram que a orientação, em caso de ameaça, é registrar BO e informar as autoridades. No Acre, a pasta da Segurança destacou ter feito este mês capacitação sobre “situações de risco que envolvam estudantes”, para agentes do policiamento escolar. A pasta da Segurança Pública paulista, por sua vez, diz ter ampliado a ronda escolar em 20% desde julho.

Chamar os responsáveis ao diálogo — Apesar de o aumento do policiamento ser ação emergencial necessária, ela não está no “cerne” da questão, de acordo com a psicanalista Miriam Debieux Rosa, do Instituto de Psicologia da USP.

“Quando aparecem, essas ameaças são analisadores de que a escola precisa repensar os canais de expressão. Há um mal-estar que está ganhando um canal de expressão nessa modalidade da agressividade”, diz ela, que ajudou no atendimento da comunidade da Escola Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, onde o ataque de uma dupla de jovens acabou com dez mortos em 2019. “Eu me lembro em Suzano que um dos meninos que falou: ‘Por que vocês vieram só agora?'”, exemplifica. “Esse menino queria dizer que muitas coisas violentas, que não levavam esse nome, estavam acontecendo. E o Estado, a escola e os agentes de saúde não conseguiram ver antes.”

Silvia Colello pondera ainda que, em caso de se detectar que um aluno ou grupo é responsável por uma ameaça, o caminho inicial não deve ser o da “punição pela punição”, pois essa pode gerar mais violência. O ideal, aponta, é chamar os responsáveis para o diálogo. “A tentativa da escola tem de ser justamente de entender o que sustenta aquela postura agressiva, para tentar negociar com eles.”

Até que ponto levar a sério o que se vê nas redes sociais? — Em dezembro de 2021, conforme mostrou o jornal americano The New York Times, escolas dos Estados Unidos suspenderam aulas ou aumentaram a segurança após “avisos vagos de ameaças de tiro” que circulavam no TikTok. Segundo o Times, autoridades policiais disseram que elas não tinham credibilidade.

O Departamento Federal de Investigação (FBI) pediu que, ao se deparar com uma ameaça, as pessoas entrassem em contato com as autoridades. “Não compartilhe ou encaminhe a ameaça. Fazer isso pode espalhar desinformação e causar pânico”, orientou no Twitter.

Na época, a empresa responsável pela plataforma de vídeos curtos declarou que levou os rumores com “máxima seriedade”, investigou os casos, mas não encontrou nada. “O que encontramos são vídeos discutindo esse boato e alertando outras pessoas para ficarem seguras”, destacou.

No Brasil, as hashtags sobre o assunto têm milhões de visualizações. Os conteúdos vão desde usuários comentando sobre ameaças que suas escolas receberam e vídeos que relembram tragédias anteriores — como a de Suzano — até supostas dicas sobre como sobreviver a um atentado do tipo.

O problema da alta circulação desses rumores nas redes sociais é que podem servir de inspiração para outros que repitam isso, conforme a cientista de dados canadense Sherry Towers, referência em estudos que analisam os tiroteios em escolas dos EUA de uma perspectiva de contágio.

Ou seja: episódios no passado recente inspiram outros semelhantes. “Esses alunos, talvez socialmente à margem, podem não ter absolutamente nenhuma intenção de perpetrar essas coisas, mas é divertido em suas mentes assustar as pessoas”, disse ao Estadão. “É difícil separar as ameaças da verdade.”

O TikTok destacou que as diretrizes “não permitem conteúdo que promova, normalize ou exalte atos perigosos, assim como conteúdos que promovam ou sancionem a participação coletiva em atividades perigosas ou prejudiciais.” Já o Twitter afirmou ter “regras e políticas para proteger as conversas de maneira abrangente, incluindo uma política contra ameaças violentas”.

O Instagram disse não permitir organizações ou indivíduos que anunciem uma missão violenta em sua rede. “Removeremos conteúdo, desativaremos contas e poderemos acionar as autoridades locais se notarmos um risco real de dano físico ou ameaça direta à segurança pública.”

VIOLÊNCIA CONTAGIOSA
ENTREVISTA: SHERRY TOWERS, CIENTISTA DE DADOS CANADENSE


O fenômeno está presente em todos os tipos de comportamento humano: pânico, medo e violência podem ser "extraordinariamente" contagiosos. É o que diz a cientista de dados canadense Sherry Towers, uma das primeiras a usar modelo de contágio para analisar prevalência de massacre em escolas nos EUA, em 2015.

O que o estudo descobriu?
Esses massacres acontecem com uma regularidade chocante. Descobrimos que, de fato, havia evidências de que eles estavam agrupados e cerca de 20% a 30% pareciam ter sido inspirados por um evento relativamente recente. Quando fizemos o estudo, não examinamos como o contágio acontece, mas inferimos que a atenção da mídia de massa prestada a esses incidentes foi talvez o que estava dando ideia às pessoas para cometer ato semelhante. Há contágio em todos os tipos de comportamentos humanos, é o que nos torna humanos e impulsiona nossa sociedade. Uma semelhança de pensamento sobre certos tópicos, como a maneira de nos vestirmos, comermos. Somos espécie pré-programada para estar atenta ao que os outros ao nosso redor estão fazendo. Infelizmente, isso também se transforma em violência. A violência pode ser extraordinariamente contagiosa.

No estudo, vocês associaram a prevalência estadual de posse de armas de fogo à incidência de massacres e tiroteios...
Como perpetrar (um massacre) sem a ferramenta apropriada? Com uma faca, o número de pessoas que pode conseguir matar é muito menor do que se tivesse uma arma de alta potência com muitas balas nela.

Temos visto uma onda insurgente de ameaças. Como interpretar?
Isso não é coisa incomum, desde muito tempo atrás. Não era incomum pessoas ligarem para fazer ameaças de bomba principalmente nas universidades durante o período de provas. E quase universalmente ameaças de bomba acabavam sendo falsas. Mas é claro, tem de se fechar a universidade e trazer a polícia e seus cães para tentar descobrir se realmente existe uma bomba. Agora a questão é: como você faz a avaliação de ameaças? É difícil separar as ameaças da verdade.

Tags: Massacre em escolaSegurança nas escolasViolência
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