Pesquisa mostra que 84% dos usuários que têm conhecimento financeiro pagam todas as contas do mês e 57% conseguem guardar dinheiro para uma emergência
A 99, empresa de tecnologia voltada à mobilidade e à conveniência, criou em 2020, durante a pandemia, a primeira carteira digital do setor, a 99Pay. A ferramenta de inclusão financeira já soma 11 milhões de usuários ativos nas mais de 3.300 cidades onde a empresa atua.
Além de oferecer as facilidades para quem não possui conta em bancos e bonificar diariamente quem deixa dinheiro no saldo, a 99Pay acredita que educação financeira é uma prioridade: por isso, investe em ações que facilitem o acesso ao conhecimento, como o curso gratuito, por WhatsApp, em parceria com a edtech Barkus para combater o endividamento da população. Os interessados podem fazer o curso a partir deste link.
“Na 99Pay temos a missão de criar soluções que facilitem o dia a dia e que façam sentido para os usuários. Queremos ser um agente de transformação na vida das pessoas, democratizando o acesso à economia digital com responsabilidade, ferramentas e informações que auxiliem em seu planejamento financeiro”, explica Anselmo Baccarini, Diretor de Comunicação da 99Pay.
Conhecimento ajuda organizar finanças
Para comprovar a relação entre educação financeira e orçamento sob controle, a 99Pay conduziu uma extensa pesquisa entre dezembro de 2022 e março de 2023 com 3.219 usuários, com a consultoria da doutora em psicologia econômica Vera Rita de Mello Ferreira.
De acordo com o levantamento, 32% dos que acreditam não ter educação financeira não conseguem pagar as despesas todo mês. Enquanto isso, 84% dos que dizem ter esse conhecimento pagam todas as contas e 57% ainda têm dinheiro sobrando ao final do mês.
Ainda conforme o estudo, a educação financeira avança de acordo com a renda. Ou seja, 73% dos que ganham mais de R$ 3.194 afirmam ter conhecimento de como organizar o orçamento familiar, contra 43% dos que possuem renda mensal de até R$ 864.
Pessoas de menor renda — parcela que mais se beneficiaria do planejamento — afirmaram não terem feito isso no último ano. Outro dado que chama atenção é o percentual de pessoas que fazem planejamento financeiro e não conseguem segui-lo. Esse comportamento atingiu 14% dos usuários com conhecimentos em educação financeira:
- 18% acabaram comprando mais do que deveriam;
- 22% não guardaram o excedente ao final do mês;
- 16% não investiram da melhor forma.
Comportamento dita as consequências
De acordo com a psicóloga da economia Vera Rita de Mello Ferreira, o consumo é influenciado pelo efeito de manada ou por pressões. “Agimos a partir de dois sistemas: o primeiro é por impulso e o outro exige concentração, raciocínio e planejamento”, explica. Para ela, a educação financeira foca no desafio de reduzir a distância entre intenção e ação e conseguir realizar as melhores escolhas, sempre que possível. “Porém, o primeiro sistema a ser acionado no cérebro humano é o que age por associações e busca satisfação imediata, sem considerar consequências.”