Aprenda a identificar as ameaças on-line que causam perdas de dados e prejuízos financeiros, além de muita dor de cabeça
A partir de novembro e até o final do ano, a temporada de compras Aumenta, especialmente nos e-commerces, graças às facilidades proporcionadas pelo mundo digital. No entanto, apesar da praticidade oferecida por essas operações, é preciso se precaver contra a ação de golpistas.
Diariamente, as empresas do sistema financeiro, incluindo as contas e carteiras digitais, lidam com o aparecimento de perfis falsos nas redes sociais. Na 99Pay, a carteira digital da 99 e a primeira do setor de mobilidade, desde junho deste ano, o time com mais de 60 especialistas em segurança e fraude financeira derrubou cerca de 655 perfis falsos em redes sociais que tentaram se passar pela carteira para aplicar golpes.
Bruno Trigo, gerente sênior de risco da 99Pay, explica que a empresa armazena os dados pessoais de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e adota várias medidas preventivas para coibir quaisquer tentativas de fraude. “Entre elas, estipular um limite de valor por transação, de acordo com diversas variáveis do comportamento do usuário”, acrescenta.
Destaque
Apenas no primeiro trimestre de 2023, foram mais de 2,8 mil tentativas de fraudes financeiras por minuto em canais eletrônicos no país, de acordo com a pesquisa divulgada pela CAF, empresa de prevenção a esse tipo de crime.
4 dicas para se proteger no ambiente digital
- Desconfie de perfis de marcas que começam a te seguir e enviar mensagens no modo privado. As empresas dificilmente fazem comunicação dessa forma;
- Não acredite nas promessas de cupons ou promoções com alto retorno financeiro;
- Nunca compartilhe senhas e dados pessoais com desconhecidos ou perfis suspeitos, especialmente códigos de verificação enviados por SMS;
- Utilize apenas canais oficiais e verificados para o relacionamento com as empresas.
As fraudes mais comuns
Para aplicar diferentes tipos de golpes, os hackers utilizam as redes sociais e criam perfis falsos, passando-se por empresas ou pessoas —inclusive famosas. Essa é apenas uma das muitas formas de atrair as vítimas em uma relação de confiança para roubar dados e acessar a conta dos usuários.
Na prática, após o contato pelas redes sociais, os fraudadores solicitam dados bancários e informações de credenciais, como o login. Além disso, também orientam acesso a links de sites comprometidos ou que direcionam para pagamentos. Todos esses processos podem resultar na perda ao acesso à conta e prejuízos financeiros.