O adorável pequeno elefante de grandes olhos azuis que encanta o mundo desde 1941 está de volta em versão live action. O Dumbo de Tim Burton é uma espécie de continuação da animação clássica. “Eu me sentia muito próximo de Dumbo, esse elefante que voa e não se encaixa no mundo. Era uma imagem muito pura, como em todas as fábulas da Disney, de um simbolismo simples para emoções reais”, disse o diretor em entrevista à repórter Mariane Morisawa, em Los Angeles. O filme estreou na capital paulista ontem, dia 28. Depois de descobrir a habilidade de voar, Dumbo vira atração de um circo para o qual o astro Holt Farrier está de volta (da Primeira Guerra Mundial) sem um dos braços. Seus filhos, Milly e Joe, têm sido criados pelos membros da trupe desde que a mãe morreu. Holt precisa encontrar uma nova função e se reconectar com as crianças, que adotam Dumbo, afastado de sua mãe, e o treinam com a ajuda da trapezista Colette.
Leia a reportagem completa, de Mariane Morisawa, no site do Estadão
TRÊS PERGUNTAS PARA A ATRIZ EVA GREEN
No filme de Tim Burton que acaba de estrear, ela é a trapezista Colette
Achou de cara que fazer ‘Dumbo’ era uma boa ideia?
É a história perfeita para Tim Burton. Dumbo é desajustado. Não é amado porque é diferente. A principal mensagem do filme é: “Seja autêntico. Tudo bem ser um pouco diferente. É isso que te faz especial”.
Já se sentiu desajustada?
O tempo todo! Sempre me senti um patinho feio. Mas aprendi que preciso aceitar que tenho dificuldades nas relações sociais. Sou muito tímida. Se não gostarem disso, não posso fazer nada. É incrível porque interpretei várias personagens que têm muita autoconfiança.
Não é a primeira vez que você trabalha com Tim Burton.
Ele faz todo mundo se sentir bem-vindo. Não tem joguinho de poder. Ele é muito delicado. Tim nunca quer magoar ninguém. É o diretor mais sensível com que trabalhei. (Mariane Morisawa, especial para o Estado)