Além de planejar minuciosamente cada gesto, é preciso ler e estudar muito, trocar ideias e se cercar de mentores. Sem esquecer de sócios complementares
LEIA (AGORA E SEMPRE)
Normalmente, empreendedores leem e muito. Principalmente livros. É a forma mais barata, rápida e conveniente de aprendizado. Bill Gates, aos 7 anos, já tinha lido todos os 21 volumes de World Book Encyclopedia (equivalente a Barsa ou Enciclopédia Britânica).
FAÇA CURSOS
Antes de entrar no mar é preciso aprender a nadar. Considere o curso Empretec do Sebrae, bastante consagrado. Além deste, o Sebrae oferece outros de empreendedorismo. Boa parte das faculdades de administração têm programas de curta duração e de férias. Além de conhecimento, você cria uma rede de contatos.
CONHEÇA E PARTICIPE DE HUBS DE EMPREENDEDORISMO
São coworkings, aceleradoras e centros de empreendedorismo de faculdades. Em São Paulo, é praticamente obrigatório conhecer: Cubo. do Itaú; Google Campus; Habitat, do Bradesco; Wayra, da Telefónica e aceleradoras, como ACE, Startup Farm e Oxigênio, da Porto Seguro.
TENHA MENTORES
Empreender, em geral, é uma atividade muito solitária e sempre repleta de dúvidas, angústias e decisões a tomar. Exemplos de iniciativas que oferecem mentores: Endeavor, Inovativa Brasil, Startup Brasil, programas de startups de grandes empresas e de aceleradoras. Mas neste caso é preciso passar por um processo seletivo. Se não for o seu caso, faça uma relação de amigos e conhecidos que poderiam orientá-los. Muitos gostam de ajudar e se sentem bem nesta função.
APRENDA A PLANEJAR
É obrigatório conhecer as abordagens Value Propositon Canvas, Business Model Canvas, Lean Startup, Customer Development e Design Thinking, além de ferramentas tradicionais, como plano de negócio e modelagem financeira.
TENHA SÓCIOS COMPLEMENTARES
Vários grandes negócios começaram com dois sócios. Um que tenha muita habilidade em vendas e outro com grande capacidade de execução. Se estiver começando algo e não for a pessoa que vende ou a que entrega, preocupe-se. Já começará com um peso morto a bordo.
MARCELO NAKAGAWA é professor de empreendedorismo e inovação do Insper. Para ler o texto completo no Blog do Empreendedor, no site do Estadão, clique aqui