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Home Cultura

Quem é Elizabeth Bishop?

E por que tem tanta gente falando dela?

Estadão Expresso Por Estadão Expresso
30 de novembro de 2019
em Cultura
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Foto: Joseph Breitbenbach

Foto: Joseph Breitbenbach

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Escritora norte-americana é a primeira autora internacional a ser celebrada nos 18 anos de Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty

A homenageada da 18ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, em 2020, será a escritora americana Elizabeth Bishop (1911-1979), marcando a primeira vez em que a Flip celebra um autor estrangeiro.

Muita gente não gostou de saber disso
O nome de Elizabeth Bishop para a Flip foi criticado por leitores e escritores. A autora norte-americana manifestou apoio ao golpe militar de 1964 enquanto morava no Brasil. A curadora defende a escolha.

O evento ocorre de 29 de julho a 2 de agosto de 2020, em Paraty, no litoral sul fluminense.

Elizabeth Bishop chamou o golpe de 1964 de “revolução rápida e bonita” em carta ao colega Robert Lowell nos anos 1960. Disse ainda: "a suspensão dos direitos, a cassação de boa parte do Congresso etc., isso tinha de ser feito por mais sinistro que pareça". Em outro momento, escreve: “Depois de ser de esquerda a minha vida toda, me vejo tomando o partido do EXÉRCITO (sic), vejam só”.

A escolha de uma poeta que não é brasileira e pouco afeita a questões políticas contrasta com o homenageado da edição de 2019, Euclides da Cunha. A obra do autor de Os Sertões trouxe carga política à Festa. Para o ano que vem, porém, a curadora Fernanda Diamant preferiu outro caminho.

Elizabeth Bishop não ligava para política, mas homenagem da Flip é inoportuna, diz a pesquisadora Regina Przybycien, autora de Feijão Preto e Diamantes - O Brasil na Obra de Elizabeth Bishop. Ela diz que o momento político está 'bastante exacerbado' para uma homenagem agora

Embora nenhum autor tenha sido confirmado no evento, o nome da escolhida dá algumas pistas. Paulo Henriques Britto traduziu todos os seus livros publicados aqui. O romancista americano Michael Sledge lançou em 2010 o romance A Arte de Perder, sobre a história de amor da autora no Brasil. Flores Raras e Banalíssimas, da escritora carioca Carmen L. de Oliveira, também foi usado como base do filme Flores Raras (2013), de Bruno Barreto.


SOBRE  A AUTORA

Foto: J. L. Castell
Elizabeth Bishop com o gato Tobias, em 1954. Imagem intergra o livro ‘Feijão-Preto e Diamantes’ Foto: J. L. Castell

Bishop é uma poeta reconhecida no mundo todo, premiada e estudada. Em 1951, ela desembarcou no Brasil para passar algumas semanas, mas viveu aqui, com a arquiteta Lota de Macedo Soares (1910-1967), por cerca de 15 anos. Nesse período, escreveu cartas a amigos com opiniões que embora não fossem desconhecidas de alguns leitores interessados também em sua biografia não foram bem recebidas neste momento em que membros do Governo evocam o AI-5.

  • ganhou o Prêmio Pulitzer em 1956
  • publicou menos de 10 livros em vida
  • um deles é An Anthology of Twentieth Century Brazilian Poetry (Uma Antologia da Poesia Brasileira do Século 20), editado por ela e com escritos traduzidos por Bishop e outros tradutores
  • João Cabral de Melo e Neto e Carlos Drummond de Andrade têm poemas na antologia, entre outros autores
  • A obra da escritora é publicada no Brasil pela Companhia das Letras

Com reportagens de Guilherme Sobota e Maria Fernanda Rodrigues, O Estado de S. Paulo
Tags: Elisabeth BishopFlipLiteraturaLivros
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