Romance de Alejandro Zambra sobre o Chile na ditadura Pinochet ilumina uma sociedade silenciosa diante das atrocidades de um governo de exceção
LIVRO PARA O FIM DE SEMANA
‘Formas de Voltar Para Casa’ em 160 páginas
A editora Tusquets acaba de lançar nova edição do romance ‘Formas de Voltar Para Casa’ (foto acima), escrito em 2010 pelo chileno Alejandro Zambra, um dos autores mais importantes da literatura latino-americana atual. Na obra, o leitor acompanha as observações de um menino cuja infância é vivida durante a ditadura de Augusto Pinochet. Mais que as atrocidades de um governo de exceção, o que sobressai no texto é a população silenciosa, com medo e até conivente com os acontecimentos. (Ubiratan Brasil)
Formas de Voltar Para Casa
Alejandro Zambra
Tradução: José Geraldo Couto
Editora: Tusquets (160 páginas; R$ 29)
CINCO FILMES GOSTOSOS DE VER (PARA QUEM AMA LER)
A SOCIEDADE LITERÁRIA E A TORTA DE CASCA DE BATATA | Netflix
Na Londres de 1946 uma escritora (Lily James) decide visitar Guernsey, uma ilha invadida pela Alemanha na Segunda Guerra. Ela quer saber a história de um clube do livro local fundado durante o conflito e sobre o qual resolve escrever.
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No final da década de 50, uma mulher (Emily Mortimer) recém-chegada em uma pacata cidade do litoral da Inglaterra decide abrir uma livraria. A conservadora comunidade local não aprova. Mas ela encara o desafio.
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Retrata o encontro improvável entre um cinquentão quase analfabeto (Gérard Depardieu) e uma senhora apaixonada por literatura (Gisèle Casadesus). Ela lê em voz alta, expondo-o à magia dos livros. Só que a mulher está perdendo a visão.
OUTRAS PARADAS 1
- Três destaques entre as estreias de fevereiro no streaming: o musical La La Land (1º, Netflix); a nova temporada de Better Call Saul (24, Netflix); e a série Hunters (21, Amazon Prime), com Al Pacino, sobre um grupo de caçadores de nazistas
- No primeiro fim de semana de fevereiro, animações do Studio Ghibli (lembra de A Viagem de Chihiro?) começam a integrar o catálogo da Netflix
OUTRAS PARADAS 2
- Nos cinemas, dia 13 de fevereiro, estreia Dilili em Paris, de Michel Ocelot (Kiriku, Príncipes e Princesas etc..): a protagonista é uma garotinha negra que vai para Paris durante a Belle Epoque. Sua história fala de feminismo, questões raciais e ilumina também a trajetória de grandes mulheres, como Marie Curie, Camille Claudel, Emma Calvé, Sarah Bernhardt, entre outras.