Há um ano e quatro meses, o cenário da pandemia exige uma nova rotina de mobilidade tanto de quem precisa se deslocar quanto dos condutores e das empresas de aplicativos que precisaram investir, criar e implantar novos protocolos de segurança e de higiene.
Além do uso obrigatório de máscaras e álcool em gel, os motoristas reduziram o número de pessoas transportadas por viagem e há os que instalaram escudos protetores de acrílico para isolar o banco da frente. “Me senti um pouco sufocado no começo, mas agora estou acostumado”, revela Rochester de Oliveira Marques, de 45 anos, de Brasília (DF), motorista parceiro da 99. “Isso é cuidar da minha segurança e da dos passageiros”, diz.
O motorista André Tadeu Santana, de 36 anos, de Belo Horizonte (MG), também seguiu as orientações enviadas pela 99 aos condutores de todo o País. Ele está sempre com máscara, não leva clientes no banco da frente, anda com os quatro vidros do carro abertos para o ar circular e recusa corridas de quem não aceita os itens de proteção. “Moro com minha irmã e minha mãe. Visito direto o meu pai, de 67 anos, que vive sozinho. Preciso me cuidar por mim e por eles”, reforça.
Respeito às regras — O sucesso das iniciativas de combate ao coronavírus depende da colaboração, do monitoramento e do respeito entre todos — passageiros e motoristas parceiros — para colocar em prática tantas medidas. “Fico atenta se o condutor está usando máscara e sempre converso com eles sobre a importância do autocuidado”, destaca Aline Oliveira, de 35 anos, analista de atendimento.
A personal trainer Thaisa Suemi Nacamoto, de 32 anos, também deixou de pagar as corridas com dinheiro, optando pelo cartão, e só entra no carro se o motorista estiver com máscara. “Abro todas as janelas e observo se tem álcool no carro. Se ele abaixar a máscara ou ignorar os cuidados necessários, dou nota baixa”, afirma.
Informação e auxílio — A 99 criou um protocolo de segurança com a consultoria do Hospital Sírio-Libanês, disponível em no site 99app.com. São materiais informativos e educativos com vídeos, textos e podcasts gravados com médicos infectologistas e outros profissionais de saúde. Além da criação de um fundo de US$ 10 milhões (R$ 63,7 milhões) para auxiliar financeiramente motoristas parceiros diagnosticados com o coronavírus, a empresa também fez parcerias com a Shell (desconto em combustíveis) e com o Sebrae, de cursos e acesso a linhas de crédito exclusivas, por meio do programa Somos, de incentivo aos motoristas parceiros.