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Home Casa & Decoração

Sem ofensa ao meio ambiente

Estadão Expresso Por Estadão Expresso
18 de dezembro de 2020
em Casa & Decoração
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Na construção – e depois de pronta –, a casa precisa ser pensada para diminuir o prejuízo ao meio ambiente e melhorar a vida de quem vive nela. Veja dicas para construir do zero ou reconfigurar sua morada

Perspectiva: a pedido do Estadão, o arquiteto Beto Magalhães desenvolveu um projeto de casa sustentável que, segundo ele, nasce de parâmetros precisos que combinam conforto, eficiência energética e estética. O estilo é minimalista. Foto: BM Arquitetura
Perspectiva: a pedido do Estadão, o arquiteto Beto Magalhães desenvolveu um projeto de casa sustentável que, segundo ele, nasce de parâmetros precisos que combinam conforto, eficiência energética e estética. O estilo é minimalista. Foto: BM Arquitetura
Planta: Magalhães concebeu seu projeto a partir de dois blocos que se encaixam, remetendo ao formato de uma cabana. Os ambientes da área social ficam em uma estrutura metálica revestida com placas cimentícias. A área íntima está dentro de um esqueleto de madeira preenchido com lã de vidro e revestido com réguas de bambu. Foto: BM Arquitetura
Planta: Magalhães concebeu seu projeto a partir de dois blocos que se encaixam, remetendo ao formato de uma cabana. Os ambientes da área social ficam em uma estrutura metálica revestida com placas cimentícias. A área íntima está dentro de um esqueleto de madeira preenchido com lã de vidro e revestido com réguas de bambu. Foto: BM Arquitetura
Retorno em cinco anos. A arquiteta Consuelo Jorge vive há 15 anos em uma casa projetada por ela no bairro do Campo Belo, em São Paulo, em meio a painéis para captação de energia solar, cisterna para armazenar águas de chuvas e iluminação de jardim acionada por células fotovoltaicas. “Na época da construção, fiz um estudo e constatei que todo o investimento se pagaria em cinco anos. E foi isso o que aconteceu”, conta. Foto: Consuelo Jorge
Retorno em cinco anos. A arquiteta Consuelo Jorge vive há 15 anos em uma casa projetada por ela no bairro do Campo Belo, em São Paulo, em meio a painéis para captação de energia solar, cisterna para armazenar águas de chuvas e iluminação de jardim acionada por células fotovoltaicas. “Na época da construção, fiz um estudo e constatei que todo o investimento se pagaria em cinco anos. E foi isso o que aconteceu”, conta. Foto: Consuelo Jorge

PONTO DE PARTIDA
O primeiro passo é entender a localização, porque a posição do sol vai dizer onde ficam as janelas e como serão os sistemas de captação de luz. Para consumir menos energia, é essencial investir em grandes aberturas, ventilação cruzada e, se possível, iluminação zenital (as placas que captam a luz do sol).

TELHADO
É um dos componentes mais importantes para reduzir o consumo de energia ou virar gerador. Tudo começa pela demarcação de possíveis áreas de iluminação zenital (trechos vedados com vidros para permitir a entrada da luz no interior da construção). Se a vedação se der por meio de material revestido com películas para controlar a insolação, melhor. “Esse tipo de vidro barra a passagem do calor e de quase 100% dos raios UV. Mas a entrada de luz já promove uma redução do consumo de energia”, diz o arquiteto Beto Magalhães. É recomendado instalar placas fotovoltaicas para a captação de energia solar – o investimento vai se diluir ao longo do tempo.

PARA QUEM PODE 
A implantação de uma área verde sobre o telhado tem ganhado espaço entre os arquitetos ao ampliar conforto térmico e acústico e facilitar a drenagem da água de chuva. O investimento é alto e a manutenção, da estrutura e da planta, tem de ser periódica.

CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA
Na casa em construção e em imóveis prontos com boa área externa, construir um reservatório para armazenar a água da chuva ajuda a economizar. A cisterna serve, por exemplo, para regar o jardim e lavar o carro. O projeto de Beto Magalhães prevê um sistema de filtragem que funciona com filtro integrado, não é necessário nenhum componente adicional. O custo aproximado de instalação é de R$ 1.500 na Eco Sustentável (ecosustentavel.eng.br).

REVESTIMENTOS EXTERNOS E DE VEDAÇÃO
Esses itens são fundamentais para o conforto térmico. Há muitas opções no mercado. Busque materiais certificados e obtidos a partir de técnicas de baixo impacto. Magalhães usou bambu no setor íntimo. É renovável, de alta durabilidade e resistente a água, vento e calor. O efeito visual é próximo da madeira, mas é mais barato. Na área social, ele escolheu placas cimentícias pré-moldadas. “Elas quase não geram resíduos quando comparadas à alvenaria convencional e, após impermeabilizadas, apresentam baixa absorção de umidade.”

PISOS E REVESTIMENTOS INTERNOS
Isso vale para construir e reformar: use revestimentos produzidos com matérias-primas recicladas ou certificadas. A oferta de produtos ecológicos e ao mesmo tempo bonitos tem aumentado. Nos banheiros da casa proposta por Magalhães, por exemplo, as pastilhas são de vidro 100% reciclado, assim como o piso de porcelanato. O piso e as paredes do living foram revestidos com a mesma placa da fachada. O chão da cozinha recebeu cimento ecológico proveniente do reaproveitamento de resíduos industriais. Ele contribui parar o conforto térmico e é de fácil limpeza. Como alternativa ao uso de mármore e granito, o frontão da pia de aço inoxidável foi confeccionado em poliestireno (ou isopor), plástico produzido em uma cadeia mais sustentável. Nas demais paredes, a pintura prevê materiais menos agressivos à saúde humana e ao meio ambiente. Os selantes têm baixa concentração de compostos voláteis e as tintas são à base de água e pigmentos naturais, sem derivados do petróleo.

LOUÇAS E METAIS
Comparados com os modelos convencionais, vasos sanitários com caixas acopladas de fluxo duplo, que liberam de 3 a 6 litros, representam economia de 25% do consumo de água na descarga. Além desses formatos, o projeto de casa sustentável de Beto Magalhães prevê que todas as torneiras tenham arejadores, 70% mais econômicas. Restritores de vazão aparecem também nos chuveiros. Nesse caso, a vantagem pode chegar a 50%.

ENERGIA ELÉTRICA
Na hora de comprar ou substituir eletrodomésticos e eletrônicos, verifique se o produto novo tem selo Procel – significa que ele consome menos energia. Na iluminação, adote lâmpadas do tipo LED. Elas têm vida útil 50% superior e são, em média, 80% mais econômicas que os modelos incandescentes e 35% que os fluorescentes. Dica: distribua abajures e luminárias próximos às áreas de uso, no lugar de optar por um único ponto luminoso, no centro do ambiente.

MOBILIÁRIO E ACESSÓRIOS
Ao mobiliar e decorar, é preciso saber de onde vêm os materiais utilizados na produção das peças, como são as fases de fabricação, o transporte. Os produtos são obtidos de forma justa, sem prejuízo aos trabalhadores envolvidos no processo? Nos móveis de madeira, procure pelo selo FSC (Forest Stewardship Council): ele atesta que, da fabricação à montagem, não houve desmatamento ilegal, nem trabalho escravo ou infantil e que o solo e a água não foram contaminados para que aquele objeto existisse.

RECICLAGEM E COMPOSTAGEM
Tudo começa por destinar adequadamente o lixo produzido em casa, separando os dejetos por tipo de material. Depois, considere a instalação de uma composteira modular no quintal, na cozinha ou na área de serviço – além de diminuir a quantidade de resíduos orgânicos descartados, você vai obter, sem custos, um excelente adubo para fertilizar vasos e canteiros.

ESTRATÉGIA INOVADORA 
A compostagem resolve um problema antigo e que, ao contrário do que muita gente pensa, não requer grandes investimentos. Kits podem ser encontrados por R$ 500 (composteira. moradadafloresta. eco.br). E há soluções caseiras para montar com materiais que você já tem.

PALAVRA DE ENGENHEIRA
Ana Paula Liptak Constâncio é engenheira ambiental e presta consultoria especializada para arquitetos. Segundo ela, projetos sustentáveis serão cada vez mais relevantes, porque tem aumentado o interesse por uma relação mais saudável com o meio ambiente. Aos poucos, uma série de mitos são abandonados. Veja o que diz Ana Paula.

Foi complicado
“Há uma década, a ideia de viver em uma casa sustentável era desejável, mas um pouco distante. As tecnologias e materiais necessários eram poucos, caros e vistos até com uma certa desconfiança”

Descomplicou
“Hoje, a economia gerada pelas práticas sustentáveis começa a ser sentida no bolso e, por isso, não chega a surpreender que a procura por projetos dessa natureza tenha crescido tanto”

Reconfigurar é preciso
“A palavra-chave é eficiência, ou seja, como consumir o mínimo de energia e ter a maior performance. E isso pode muito bem acontecer em um imóvel pronto”

Básico e essencial
“A cartilha da sustentabilidade prevê revestimentos produzidos com matérias-primas recicladas ou certificadas, redução do consumo de água e energia e adoção de procedimentos para diminuir os resíduos, ou ao menos destiná-los corretamente ”

 

 

Tags: ArquiteturaCasa SustentávelDesenvolvimento sustentávelMeio ambienteResponsabilidade SocialSustentabilidade
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