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Home Comportamento

A gente faz o que pode

Na quarentena, é isso: precisamos aceitar que não daremos conta de tudo

Estadão Expresso Por Estadão Expresso
7 de maio de 2020
em Comportamento
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A gente faz o que pode

Getty Images

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Uma reflexão sobre a maternidade em tempos de coronavírus. A seguir, excertos do texto publicado no blog ‘Ser mãe’

POR RITA LISAUSKAS*

QUER BRINCAR?
As crianças estão em casa. As menorzinhas, entediadas, muitas vezes sem compreender. Ontem, a filha de uma vizinha tentava chamar a atenção de alguns dos poucos funcionários que têm acesso à área comum do prédio: “menina, menina, meu nome é Sofia, quer brincar comigo?”. As maiorzinhas percebem que algo de muito grave está acontecendo e ficam angustiadas por não entender direito onde é que essa pandemia vai levar. Muitas misturam ficção e realidade – quem não está confuso?

O ‘MELHOR’ ANIVERSÁRIO
Meu filho completou dez anos no meio do isolamento pela covid-19. Ele não pôde fazer uma festa. Deu para contar em uma mão higienizada com álcool em gel quem cantou parabéns e soprou a velinha com ele. “Foi o melhor aniversário da vida.” Talvez ele tenha enxergado aquilo que muita gente não consegue ver. Privilégios. Saúde, teto, cama quentinha, água potável e uma mãe que pode trabalhar em home office em tempos de crise são coisas a comemorar.

A vida real tem se mostrado mais absurda que as histórias que assistimos na televisão e vimos nos cinemas

COMO FAZ?
Os privilégios têm separado os que sofrem mais ou menos. Todas as instituições de ensino estão sem aulas. Muitas crianças e jovens dependem da merenda para se alimentar minimamente. O Ministério da Saúde aconselhou, ainda, que elas não fiquem com seus avós, já que os idosos estão no grupo de risco. O ideal, na imensa maioria das vezes, está a anos luz do que é possível.

SONHO
Se a conta já não fechava nos tempos “normais”, agora parece ainda mais difícil. Não paro de ler matérias sobre como nós temos que nos portar com as crianças durante o isolamento. “Manter a rotina” é a regra número 1, olha só a contradição. Elas teriam de dormir e acordar nos mesmos horários com os quais estão acostumadas durante o ano letivo, para que a volta às aulas (que será quando?) não seja tão difícil. Também precisam fazer atividades proveitosas e educativas como leitura, exercícios pedagógicos e acompanhar as eventuais aulas online que já são oferecidas por algumas escolas. Na minha caixa de e-mail e WhatsApp não param de chegar links com “brincadeiras para a quarentena”, jogos de tabuleiro, programas interessantes na televisão e no streaming. Nossos filhos também têm de se alimentar de forma saudável, não passar o dia no videogame, celular ou no YouTube, lavar as mãos a todo o momento e higienizá-las com álcool 70%, avisam.

A conta, que já não fechava nos tempos normais, agora parece ainda mais difícil

PORÉM…
Antes de tudo, precisamos cuidar do nosso emocional, abalado pela ameaça de uma doença ainda sem cura. Precisamos entender como vamos dar conta de trabalhar (quando temos o privilégio de ter emprego); cuidar e dar atenção e acolhida aos nossos filhos; lavar roupas e louças em uma casa que implora por uma boa faxina…

HISTÓRIA
Esse período pode marcar toda a nossa geração e a de nossos filhos, que com certeza vão contar aos filhos deles ‘como foram duros aqueles tempos do coronavírus’. Talvez eles lembrem que foi uma época em que seus pais andavam meio estressados e cabisbaixos, sem muito tempo para eles, e tudo bem.

ENFIM
Há muitas lições a serem aprendidas nesses tempos difíceis, entre elas a de que não somos perfeitos, não damos conta de tudo, fazemos apenas o que é possível dentro das nossas possibilidades. E esse pode ser um aprendizado e tanto, também para os nossos pequenos.

RITA LISAUSKAS é jornalista e escritora. Autora de ‘Mãe Sem Manual’, Editora Belas Letras, é também colunista da Rádio Eldorado. Texto completo em bit.ly/maternidadecorona
Tags: ComportamentoDia das MãesMaternidadeQuarentena
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