Transtorno de Comprar Compulsivo: você é viciado(a) em compras? No fim do ano, com crise ou sem crise, algumas pessoas são levadas por impulso e acabam adquirindo produtos dos quais não precisam, o que aumenta dívidas e estremece relações. A psicóloga Géssyca Saturnino sugere alguns cuidados
COMPRE LOGO CEDO
No fim do dia, estamos mais propensos a ceder às vontades de comprar, porque já tomamos uma série de decisões e a nossa reserva de força de vontade é menor. Pela ma – nhã, quando estamos menos desgastados e mais resistentes aos impulsos.
EFEITO MANADA
Em épocas de promoção, é muito comum se deixar levar pelo comportamento alheio. “Se todos estão comprando, eu vou comprar também.” Compensa? Fuja de aglomeração e prefira horários mais tranquilos.
EFEITO ESCASSEZ
Promoções como a Black Friday podem levar à competição: “Não fique de fora”, “Última Peça”, “Só Hoje”. O gatilho mental é despertado até nas vendas online, por meio de relógios com contagem regressiva. Vá com calma.
EFEITO AURÉOLA
É o que faz pensar que as ofertas no interior da loja são iguais às da vitrine, bem atraentes. A tendência é ni – velar pela impressão inicial, mas o mais prudente é pes – quisar antes e saber o valor real do produto para ver se o negócio é mesmo vantajoso.
DRIBLE OS IMPULSOS
Diante de uma vontade desesperada, experimente adiar a compra em um dia, respire fundo, dê uma volta. A dopamina, hormônio do prazer, é liberada 2,5 segundos depois da decisão de comprar. Se você tiver paciência, vai conseguir refletir melhor.
CARTÃO OU DINHEIRO?
Para segurar os gastos e ter mais controle das operações, é melhor pagar com dinheiro ou cartão de débito. O pagamento parcelado reduz a culpa, dá uma falsa sensação de segurança e nos leva a gastar mais.
Com reportagem de Camila Tuchlinski, O Estado de S. Paulo
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