Sim, o Brasil está mais triste. Quem diz isso é a Organização das Nações Unidas (ONU), em um relatório publicado em março deste ano. O País caiu da 22ª posição do informe de felicidade de 2017 para o 28ª lugar na edição de 2018. Pelo estudo, liderado pelo economista Jeffrey Sachs, a Finlândia é o “país mais feliz do mundo”, entre 156. No outro extremo, está o Burundi.
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Reportagem publicada no Estadão pelo jornalista Jamil Chade explica que a classificação leva em conta uma pesquisa de opinião com as populações locais conduzida pela Gallup World Poll, além de Produto Interno Bruto (PIB) per capta, programas sociais, expectativa de vida, liberdades sociais, generosidade da população e índices de corrupção.
Os escandinavos dominam as primeiras posições. Além da liderança finlandesa, o ranking traz a Noruega no segundo lugar, seguido por Dinamarca e Islândia. Os Estados Unidos também caíram, da 14ª para a 18ª posição. O Reino Unido vem na 19ª colocação, seguido pelos Emirados Árabes.
No informe que cobria os anos 2014 e 2015, o Brasil era “mais feliz” do que França, Espanha e Itália. Na América Latina, as pesquisas revelaram a importância que os entrevistados deram para a relação com amigos e a visita frequente a parentes.
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