Para se destacar em cenários competitivos e desafiadores, é enorme a importância de competências emocionais e habilidades de relacionamento. Em ambientes corporativos, públicos e no empreendedorismo, resiliência, flexibilidade e disposição para aprender são características muito desejadas.
Conheça as qualidades que costumam constituir o perfil dos profissionais mais cobiçados agora e no futuro próximo – características que você pode aprimorar, desenvolver e imaginar formas criativas e inteligentes de usar a favor da sua carreira. E das pessoas.
FLEXIBILIDADE
Os recrutadores têm procurado gente disposta a encarar desafios de diferentes áreas e situações, independentemente da formação e da especialidade. Nesses casos, a habilidade central é o processamento de informação para tomada de decisões: saber ouvir, compreender e traçar cenários a partir dos problemas levantados.
TOLERÂNCIA E RESILIÊNCIA
Os esforços no mundo empresarial estão voltados para a retomada de mercado. Devem aumentar, portanto, a cobrança por resultados a curto prazo para recuperar o tempo perdido e a preferência por pessoas que tenham capacidade de resistir à pressão e à cobrança.
AUTOCONHECIMENTO
O autoconhecimento é considerado a característica mais importante para desenvolver novas competências. Mais do que conhecer a fundo as próprias características, isso envolve entender de que forma o próprio comportamento é recebido por quem está ao seu redor. É preciso ter inteligência emocional. “Isso se traduz na forma como você identifica e gerencia as próprias emoções e utiliza essa conscientização para reconhecer as emoções dos outros”, explica Renata Aranega, especialista em desenvolvimento organizacional.
DISPOSIÇÃO PARA APRENDER
Profissionais qualificados e que investem continuamente em seu desenvolvimento estão sempre na lista de prioridades. Em um cenário de mudanças constantes, porém, o aprimoramento pessoal é item básico no manual de sobrevivência. Elaine Saad, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, alerta para a obsolescência. Ela diz que, décadas atrás, quando a pessoa se formava, já estava bom. Hoje, rapidamente esse conhecimento é substituído por outro. “É preciso ter certeza que o que foi aprendido continua atualizado.” A especialista em desenvolvimento organizacional Renata Aranega concorda e lista três formas mais comuns de aprendizado profissional: na prática do dia-a-dia; na interação com os colegas, líderes e mentores; e em processos de educação formal com cursos livres e de pós-graduação.
BOA FORMAÇÃO
Credibilidade e qualidade reconhecida da instituição responsável pelos cursos frequentados pelo candidato na graduação e na pós-graduação são bem importantes. É recomendado que o processo de escolha de onde estudar seja rigoroso e considere programas que privilegiam a troca de experiências, as técnicas de aprendizado prático e o uso de novas metodologias. “Vejo crescer o interesse por profissionais que buscam cursos inovadores, que privilegiam os métodos ágeis de aprendizado”, diz Renata Aranega.
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