A publicitária Maria Carolina Gil (foto), de 25 anos, produz conteúdo de atendimento digital na Hi Platform. Depois de trabalhar com publicidade e branding por cinco anos, ela resolveu virar conteudista. No dia a dia, além de reuniões com clientes e constantes pesquisas de mercado, ela gasta horas à frente do computador para tentar entender se o consumidor está satisfeito com o robô e recebendo a resposta correta e se o conteúdo consegue abarcar tudo o que ele pergunta ao sistema. “Analisar os diálogos é importante para captar percepções do cliente e revertê-las antes que seja tarde demais. Não é só implantar um robô, é um trabalho vitalício. Uma vez implantado, temos de fazer o papel consultivo e trazer insights de melhorias.”
Pensar nas expressões mais adequadas e nos roteiros para a conversa é trabalho do conteudista. O robô precisa ter repertório
Para a analista de sistemas Natália Castro, de 22 anos, o principal desafio é associar as intenções da palavra escrita, sobretudo em relação aos regionalismos linguísticos, e as reações do robô. “Existem várias maneiras de se perguntar a mesma coisa, então, com o tempo, a gente vai entendendo o que o usuário usa para fazer perguntas”, diz Natália, que trabalha na Globalbot há oito meses.
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