A Black Friday é um dos dias mais agitados do comércio: já planejou o que e onde vai comprar? Só no e-commerce brasileiro, a movimentação promete ser dez vezes maior que a de um dia normal – e o volume de buscas já é 14% superior ao mesmo período do ano passado. A estimativa de crescimento é de 20% para 2018. Os dados são do Google.
Para o consumidor ter uma boa experiência online e offline no dia 23 de novembro, é preciso fazer planejamento (começando agora) e escolher com cuidado lojas e produtos.
- Faça já uma lista do que pretende comprar, pesquise características, preços e acompanhe os valores para ver se, lá na frente, o que é oferecido é um desconto real.
- Programe com cuidado seus gastos. Vai usar uma parte do 13º ou de sua restituição de imposto de renda? Vai separar um pouco do salário para pagar tudo no ato? Vai usar uma reserva? Cuidado para não exagerar e pense bem antes de assumir parcelamentos longos.
- Consulte o monitoramento dos Procons estaduais e use também sites de reclamação, como o Reclame Aqui, que ajudam a ver a reputação das lojas.
- Fuja das empresas que tiverem problemas atrelados ao CNPJ e das que não têm canais claros de atendimento ao público.
- Fique atento à política de troca e saiba que o Código de Defesa do Consumidor só vigora em casos de empresas estabelecidas no Brasil.
- Em caso de descumprimento do prazo de entrega, a empresa pode ter que devolver o dinheiro ou até
mesmo indenizar o consumidor. - A loja deve garantir o funcionamento do produto, seja novo, seja de mostruário. A garantia estendida
deve ser opcional. - Desconfie de valores muito baixos. Se for lesado em alguma compra, notifique a empresa. Se ela não resolver, acione a justiça.