O táxi preto já teve regras (e preços) diferentes das do táxi comum. Não é mais assim. “Ainda gera uma confusão danada. Já vi pessoas pegarem um táxi branco logo depois que eu passei. Muita gente acha que o preço é maior”, comenta Júlio César Caetano, 42 anos, dono de um táxi preto. Caetano, que conseguiu a autorização em 2016, diz que as vantagens do modal são os veículos geralmente mais luxuosos e, igual ao comum, a possibilidade de andar nos corredores de ônibus. “Ganhamos muito tempo em viagens”, afirma. (Mário Rossit)
TCHAU, DÚVIDAS
• As tarifas são iguais às do táxi comum. A bandeirada custa R$ 4,50, a tarifa quilométrica é de R$ 2,75 e a horária sai a R$ 33.
• O táxi preto pode apanhar passageiros na rua, em pontos de táxi ou por aplicativos. Atualmente, existem 4.227 alvarás em São Paulo.
• A autorização custa ao motorista R$ 60 mil para veículos convencionais e R$ 39.960 para veículos adaptados para o transporte de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
• Há descontos para quem paga à vista. Nos veículos convencionais, o abatimento é de R$ 20 mil. Nos adaptados, o desconto é de R$ 19.960.
• O cursinho é o mesmo das categorias especial e luxo, tem carga horária de 32 horas e custa R$ 240 – com alguma variação, a depender da escola. As aulas ocorrem nos Centros de Formação de Condutores credenciados, em geral aos sábados e domingos, das 8h às 17h.
FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE SÃO PAULO
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