A seguir, os dados da última grande pesquisa nacional sobre quem são os taxistas brasileiros. O trabalho foi divulgado em 2016 pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Foram entrevistados 1.001 motoristas nas principais regiões metropolitanas. No questionário, havia perguntas sobre segurança, como era a rotina de trabalho e o faturamento. (Mário Rossit)
A maioria dos taxistas acredita que para gerar mais demanda e corridas é preciso ampliar a divulgação do serviço e melhorar o atendimento. Veja outros destaques:
• Média de idade: 43 anos
• Tempo de atividade: em média, 13 anos
• 2/3 dos entrevistados são taxistas há pelo menos 5 anos
• Combustível, manutenção e mecânica e pneus puxam a fila dos custos na atividade
• Pontos positivos: autonomia e flexibilidade de horário
• Pontos negativos: insegurança e desgaste
97% são homens
72% têm ponto fixo
33,4% trabalham por cooperativa ou empresa
33% usam aplicativos
74,2% estão acima do peso
45,9% não têm local certo para fazer refeições e
28,1% se alimentam em casa
93,9% rodam com veículos de até 6 anos de uso
FONTE: PESQUISA PERFIL DOS TAXISTAS CNT 2016
NA PRAÇA HÁ 20 ANOS
José Carlos Brito Caraciola, de 50 anos, está há 20 na praça, em São Paulo. Ele conta que começou na profissão após a dica de um colega que trabalhava com ele em uma empresa. “Esse meu amigo tinha um irmão que era taxista e, de vez em quando, ele circulava com o carro. Comecei assim também e peguei gosto pela coisa”, afirma. Apesar das dificuldades, Caraciola diz que consegue rodar pela cidade toda sem riscos. “Nunca fui assaltado. Na periferia, somos respeitados”, garante.
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