Os jogos Olímpicos começam no dia 23 de julho, em Tóquio. O Time Brasil terá uma delegação recorde: 301 atletas, em 35 modalidades
- Apenas os torcedores japoneses ou estrangeiros que moram no Japão poderão assistir eventos olímpicos presencialmente
- Ainda não está definida a quantidade de torcedores em a cada competição
- Pesquisas apontam que boa parte dos japoneses se opõe à realização dos Jogos neste ano. O temor é de que a Olimpíada possa provocar um agravamento da pandemia
- A aceitação ao evento melhorou um pouco depois que foi vetada a entrada de torcedores estrangeiros
- Os atletas serão impedidos de usar transporte público ou visitar qualquer lugar público que não seja aprovado pelos oficiais olímpicos
OS ESPORTES DE MAIOR RISCO DE TRANSMISSÃO DE COVID-19
Estudos científicos apontam que esportes como golfe e tênis podem ser disputados sem muitos problemas, mas aqueles de alto contato, como luta livre e judô, apresentam um risco muito maior de transmissão
- Os atletas serão testados para o coronavírus pelo menos uma vez a cada quatro dias e terão de registrar atualizações diárias de saúde em um aplicativo de smartphone
- O Comitê Olímpico Internacional (COI) pede que os atletas tomem a vacina contra a covid-19. Mas elas não são um requisito para participar da Olimpíada
- Mesmo os atletas vacinados terão de seguir os protocolos dos demais competidores durante sua estadia em Tóquio
Os atletas não serão obrigados a usar máscaras durante as competições, mas espera-se que o façam em quase todos os outros momentos – exceto quando treinar, comer ou dormir
- Nenhum atleta com teste positivo para a covid-19 poderá competir. Eles devem iniciar imediatamente o isolamento
- O Japão começou a dar suas primeiras vacinas contra a covid-19 em 17 de fevereiro. As autoridades sanitárias reconhecem que, até a Olimpíada, grande parte da população local ainda não estará imunizada.
Não haverá voluntários estrangeiros — 8 mil de fora do Japão foram dispensados por causa da pandemia. Apenas 500 serão convocados durante os Jogos
OS JOGOS MAIS CAROS DE TODOS OS TEMPOS
Os organizadores reavaliaram o orçamento dos custos do Jogos de Tóquio para US$ 15,8 bilhões, sendo US$ 2,7 bilhões a mais do que a estimativa anterior, devido à postergação e às medidas sanitárias. Os Jogos de Tóquio 2020 serão os mais caros de todos os tempos.
Estudo elaborado por Katsuhiro Miyamoto, professor de Teoria Econômica da Universidade de Kansai, no Japão, aponta que organizar Jogos Olímpicos e Paralímpicos sem público implicaria prejuízo de US$ 3,7 bilhões. Caso os gastos com consumo dos visitantes entrem nesta conta, perdas da indústria do turismo e na promoção de eventos esportivos e culturais, a soma chegaria a US$ 23,1 bilhões.
Levantamento da Universidade de Kansai projetou perda de US$ 44,1 bilhões caso os Jogos de Tóquio fossem cancelados.
O governo japonês esperava atrair milhares de turistas ao país durante os Jogos. Mas as autoridades concluíram que receber torcedores do exterior não seria possível, principalmente depois da detecção de variantes mais contagiosas em muitos países, entre eles o Brasil. Esta é a primeira edição dos Jogos em que é proibida a entrada de visitantes de outros países.