Boemia: chope gelado e música ao vivo animam o público há mais de setenta anos, entre altos e baixos do centro da cidade e da história do bar
Copos de chope com três dedos de colarinho são servidos aos montes na esquina das Avenidas São João e Ipiranga. Nos dias mais movimentados, as torneiras do Bar Brahma chegam a jorrar 16 mil litros da bebida. Sím – bolo da boemia, o endereço é importante testemunha da vida no centro de São Paulo. O Brahma surgiu em 1948, pelas mãos de Heinrich Hillebrecht, um empresário alemão. Naquele tempo em que os homens usavam terno e gravata para ir ao cinema e a região era movimentada e atraente, Hillebrecht se juntou a uma cervejaria carioca e abriu o bar. Durante um bom tempo, o encontro deu certo.
No início dos anos 1990, quando predominava no centro uma atmosfera decadente, a casa fechou. Ressurgiria para a atual encarnação em 2001. O público mensal de mais de 20 mil pessoas reúne paulistanos e visitantes atraídos sobretudo pelos shows de samba e MPB – por vários anos, o saudoso Cauby Peixoto era a principal e disputadíssima atração. Há uma filial no Campo de Marte, na zona norte.
POINT DO MOMENTO
1º Bar Brahma
2º Tokyo
3º Tatu Bola
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