Estadão Expresso
  • Na Perifa
    • Home
    • Ação social
    • A voz é delas
    • Cidadania e Política
    • Ciência e Saúde
    • Colunas
      • Barkus
      • Gerando Falcões
      • Joel Luiz Costa
      • Mulheres da periferia, Nós
    • Crianças
    • Cultura e Lazer
    • Direitos Humanos
    • Educação
    • Esporte
    • Finanças
    • Meio Ambiente e Sustentabilidade
    • Mobilidade
    • Mulheres da Periferia
    • Podcast Expresso na Perifa
    • Segurança Pública
    • Artigos
      • Embarque no Direito
      • Lá da Favelinha
      • PerifaConnection
      • PerifaConnection
  • Expresso São Paulo
No Result
View All Result
  • Na Perifa
    • Home
    • Ação social
    • A voz é delas
    • Cidadania e Política
    • Ciência e Saúde
    • Colunas
      • Barkus
      • Gerando Falcões
      • Joel Luiz Costa
      • Mulheres da periferia, Nós
    • Crianças
    • Cultura e Lazer
    • Direitos Humanos
    • Educação
    • Esporte
    • Finanças
    • Meio Ambiente e Sustentabilidade
    • Mobilidade
    • Mulheres da Periferia
    • Podcast Expresso na Perifa
    • Segurança Pública
    • Artigos
      • Embarque no Direito
      • Lá da Favelinha
      • PerifaConnection
      • PerifaConnection
  • Expresso São Paulo
No Result
View All Result
Estadão Expresso
No Result
View All Result
Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
Home Na Perifa A voz é delas

Marcela Bonfim e a antropologia visual da Amazônia negra

Fotógrafa e ativista cultural paulista dirige o olhar para povos, costumes e influências na floresta

Juca Guimaraes Por Juca Guimaraes
3 de dezembro de 2021
em A voz é delas, Cultura e Lazer, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Na Perifa
0 0
0
Marcela Bonfim e a antropologia visual da Amazônia negra

O desenvolvimento não terá vez sem o reconhecimento da identidade brasileira que é múltipla. Não podemos falar no singular, temos que pluralizar. São Amazônias, diz Marcela Bonfim. Foto: divulgação

Share on FacebookShare on Twitter

A fotógrafa paulista Marcela Bonfim criou o projeto fotográfico (Re)conhecendo a Amazônia Negra, em prol do legado e da contribuição da população afrodescendente ao tecido sociocultural do estado de Rondônia. Um dado determinante para a existência do projeto, diz Marcela, é o fato de pesquisas e registros sobre essas populações geralmente se concentrarem nas especificidades e características do Nordeste, do Centro e do Sul do Brasil – sem muito destaque para a região Norte.

Marcela também é cantora. 'A fotografia me trouxe os aspectos musicais das histórias. Então comecei a transcrever algumas imagens a partir da música'. Foto: divulgação
Marcela cantora: ‘A fotografia trouxe aspectos musicais das histórias. Transcrevo imagens a partir da música’. Foto: divulgação

Marcela mora em Porto Velho, capital rondoniense, desde 2010. Trabalhou como economista até descobrir na fotografia uma conexão potente com a população tradicional negra e ribeirinha e de origem afro-caribenha. Isso foi fundamental, conta, na construção de sua identidade como fotógrafa. Nascida em Jaú, no interior de São Paulo, ela comprou a primeira câmera fotográfica depois de dois anos vivendo na região Amazônica e estreitando o contato com as frequências de cultura negra, a história da cidade e os personagens importantes para a cultura local. “Eu vi uma negritude acontecer das margens e do centro de cultura da cidade. Comecei a fotografar e a me surpreender com o que estava vendo e com os aspectos da beleza. Eu não me achava uma pessoa do padrão e tinha muitos problemas com a minha imagem.

Desde que o negro nasce, ele não se vê como padrão, ele não se vê nos livros de história. A partir da fotografia, tudo isso passou a se elucidar na minha cabeça. ‘Nossa, é bonito sim’

Marcela Bonfim, fotógrafa e artista visual

“Percebi aspectos de negritude que eu nunca tinha percebido em São Paulo. Isso me despertou um interesse pela imagem. Rondônia é um processo. A Marcela é um processo. A gente não conhece a verdadeira história, que ainda está para ser contada. A minha história começa num lugar potente, num corpo negro desconhecido e numa Amazônia completamente invisibilizada”, diz a fotógrafa.

Ouça este podcast: ativista explica o que é racismo ambiental e como afeta negros e indígenas
'A minha história começa num lugar potente, num corpo negro desconhecido e numa Amazônia completamente invisibilizada'. Foto: divulgação
‘Minha história começa num lugar potente, num corpo negro desconhecido e numa Amazônia invisibilizada’. Foto: divulgação

O desenvolvimento não terá vez sem o reconhecimento da identidade brasileira que é múltipla. Não podemos falar no singular, temos que pluralizar. São Amazônias

Partindo dessas reflexões, Marcela começou a pensar a própria história da fotografia e a figura do negro na fotografia. “Ela traz muitas e muitas camadas daquilo que a gente tenta se libertar. Puxando por baixo dessas camadas, existe uma humanidade, uma potência e um poder. A fotografia me levou para uma quebra na relação entre querer e poder. Ali eu vi que podia mais”, disse Marcela.

Trabalhar com imagem é ressignificar essa pluralidade o tempo todo, permitindo que as pessoas ampliem o seu imaginário. Fotografia é, sobretudo, imaginário

Sua obra pode ser definida como uma pesquisa de antropologia visual para mostrar a memória da população negra na região amazônica. Ela já fez registros em Porto Velho e quilombos do Vale do Guaporé. É autora das exposições Madeira de Dentro, Madeira de Fora (2020) e Amazônia Negra (de 2016), que circulou por 13 estados brasileiros com fotografias impressas em madeira. As lentes de Marcela Bonfim captam também a migração de haitianos e venezuelanos negros para a região Norte do Brasil, em busca de condições melhores de vida. E ela está escrevendo um livro. O título é As Imagens (In)Visíveis da Cor.

BREVE HISTÓRIA DA CHEGADA DOS NEGROS NA AMAZÔNIA

A partir de 1870, nos ciclos do ouro e da borracha, foi significativo o aumento da migração de pessoas negras para a Amazônia. Nas duas primeiras décadas do século 20, por exemplo, chegaram muitos afro-caribenhos, de Barbados e outras partes do Caribe, para trabalhar como mão de obra qualificada na construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré, com mais de 360 quilômetros de extensão e inaugurada em agosto de 1912. Ainda antes, nos séculos 18 e 19, pessoas escravizadas de Vila Velha da Santíssima Trindade, atual Mato Grosso, deslocaram-se para as terras que hoje fazem parte do território de Rondônia.

VEJA MAIS FOTOS DE MARCELA BONFIM, NAS ‘AMAZÔNIAS’

Guaporé. Foto: Marcela Bonfim
Guaporé. Foto: Marcela Bonfim
Chuva de Menino, Comunidade de Nazaré. Foto: Marcela Bonfim
Chuva de Menino, Comunidade de Nazaré. Foto: Marcela Bonfim
Alquimia de Aniceta, Quilombo de Pedras Negras, em Rondônia. Foto: Marcela Bonfim
Alquimia de Aniceta, Quilombo de Pedras Negras, em Rondônia. Foto: Marcela Bonfim
Menino Água, São Miguel do Vale do Guaporé. Foto: Marcela Bonfim
Menino Água, São Miguel do Vale do Guaporé. Foto: Marcela Bonfim
Igarapé dos Marmelos, Tenharins dos Marmelos. Transamazônica. Foto: Marcela Bonfim
Igarapé dos Marmelos, Tenharins dos Marmelos. Transamazônica. Foto: Marcela Bonfim
Pequeno indígena e árvore. Foto: Marcela Bonfim
Gás da Beira do Madeira. Foto: Roberta Bonfim
Gás da Beira do Madeira. Foto: Roberta Bonfim
Passageiros. Foto: Marcela Bonfim
Passageiros. Foto: Marcela Bonfim
Construção, no Quilombo de Pedras Negras, em Rondônia. Foto: Marcela Bonfim
Construção, no Quilombo de Pedras Negras, em Rondônia. Foto: Marcela Bonfim
Manjar do Guaporé, Preparo do Tracajá, no Quilombo de Pedras Negras, em Rondônia. Foto: Marcela Bonfim
Manjar do Guaporé, Preparo do Tracajá, no Quilombo de Pedras Negras, em Rondônia. Foto: Marcela Bonfim
Mãos são Mãos: Quilombo das Pedras Negras, em Rondônia. Foto: Marcela Bonfim
Mãos são Mãos: Quilombo das Pedras Negras, em Rondônia. Foto: Marcela Bonfim
Mãos são Mãos: Quilombo das Pedras Negras, em Rondônia. Foto: Marcela Bonfim
Mãos são Mãos: Quilombo das Pedras Negras, em Rondônia. Foto: Marcela Bonfim
Passante, Quilombo de Pedras Negras. Foto: Marcela Bonfim
Passante, Quilombo de Pedras Negras. Foto: Marcela Bonfim

VEJA TAMBÉM

  • ‘Meu lugar é esse’, diz a ativista Talita Sena, em Altamira (PA), às margens do Rio Xingu
  • No centro de tudo: more onde morar, o que acontece na Amazônia afeta a sua vida
  • Quem mantém a Amazônia em pé é o povo da floresta
  • Podcast: ativista explica o que é racismo ambiental e como afeta negros e indígenas

 

Tags: Amazônia Centro do MundoJuca Guimarães (SP)Marcela BonfimNegritude na AmazôniaRepresentatividadeRondônia
Anterior

O que é racismo ambiental e de que maneira ele afeta negros e indígenas

Próxima

‘Meu lugar é esse’, diz a ativista Talita Sena, em Altamira (PA), às margens do Rio Xingu

Próxima
Talita Sena, jovem ativista do Xingu, em Altamira (PA). Foto: Soll/Expresso na Perifa

'Meu lugar é esse', diz a ativista Talita Sena, em Altamira (PA), às margens do Rio Xingu

Recomendados Expresso Na Perifa

Aplicativos se tornam aliados das mulheres em situação de violência 

26 de março de 2024
“O funk é libertador”: Deize Tigrona, uma das maiores funkeiras do país, fala sobre seu novo álbum

“O funk é libertador”: Deize Tigrona, uma das maiores funkeiras do país, fala sobre seu novo álbum

22 de março de 2024

E eu não sou uma mulher? 

21 de março de 2024

Conheça Concita Braga, a mulher que comanda o ‘Boi de Nina Rodrigues’

20 de março de 2024

Sobre o Expresso na Perifa

O Expresso na Perifa é um hub de conteúdo multimídia produzido por quem vive e conhece o dia a dia das comunidades e periferias do Brasil. É composto por este site, mídia social e vídeos e faz parte de um projeto da 99, empresa de mobilidade e conveniência, em parceria com o Estadão e coletivos periféricos. Oferece uma leitura leve, rápida e sem complicação para ajudar você a compreender questões importantes da vida, da cidade e do mundo.

Categorias

  • Cultura e Lazer
  • Direitos Humanos
  • Educação
  • Meio Ambiente e Sustentabilidade
  • Segurança Pública

Tags

#fiqueemcasa 99app Amazônia Amazônia Centro do Mundo App de transporte Bem-estar Cinema Coronavírus Covid-19 Cultura Desigualdade Direitos humanos Economia Educação Educação financeira Embarque no Direito (SP) empreendedorismo Favela em Pauta (RJ) Finanças pessoais governo federal Juca Guimarães (SP) Literatura Livros Meio ambiente Mobilidade Mobilidade Urbana Motoristas de aplicativo mulheres da periferia Na Perifa Indica Nós Mulheres da Periferia Pandemia Passeios PerifaConnection (RJ) Periferia em Foco (PA) Quarentena Racismo Receitas Roteiro cultural Saúde Segurança Sustentabilidade São Paulo Tecnologia transporte por aplicativo Violência policial
  • Sobre
  • Como Anunciar
  • Expediente Expresso
  • Expediente Expresso na Perifa

©️ 2019-2021 Produzido por Estadão Blue Studio | Todos os direitos reservados

No Result
View All Result
  • Na Perifa
    • Home
    • Ação social
    • A voz é delas
    • Cidadania e Política
    • Ciência e Saúde
    • Colunas
      • Barkus
      • Gerando Falcões
      • Joel Luiz Costa
      • Mulheres da periferia, Nós
    • Crianças
    • Cultura e Lazer
    • Direitos Humanos
    • Educação
    • Esporte
    • Finanças
    • Meio Ambiente e Sustentabilidade
    • Mobilidade
    • Mulheres da Periferia
    • Podcast Expresso na Perifa
    • Segurança Pública
    • Artigos
      • Embarque no Direito
      • Lá da Favelinha
      • PerifaConnection
      • PerifaConnection
  • Expresso São Paulo

©️ 2019-2021 Produzido por Estadão Blue Studio | Todos os direitos reservados

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In