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Conteúdo sobre as periferias pelo olhar de quem vive nelas
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Com pandemia e violência, a infância na favela não tem um dia de paz

Emerson Caetano, PerifaConnection Por Emerson Caetano, PerifaConnection
29 de novembro de 2021
em Crianças, Na Perifa, Violência
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As crianças periféricas e faveladas em geral são submetidas a experiências traumáticas ainda na sua primeira infância, e isso afeta o desenvolvimento das massas como um todo. Foto: Getty Images

As crianças periféricas e faveladas em geral são submetidas a experiências traumáticas ainda na sua primeira infância, e isso afeta o desenvolvimento das massas como um todo. Foto: Getty Images

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Em maio de 2021 tivemos no Rio de Janeiro a chacina do Jacarezinho, resultado de uma ação que descumpriu as determinações do STF que proibiu operações policiais em favelas cariocas durante a pandemia. O objetivo era cumprir 21 mandados de prisão, mas terminou cumprindo apenas três. Vinte e oito pessoas. Um exemplo fatal de como o poder público não provê de forma efetiva a segurança dos cidadãos, pois, sem controle sobre as polícias, a segurança pública causa mais medo do que paz para favelados e outras populações periféricas.

Em novembro de 2021, tivemos mais um demonstrativo da política de insegurança militar. A chacina do Salgueiro, situada em São Gonçalo, torturou e matou nove pessoas e atrapalhou moradores que fariam a prova do ENEM.

O abuso de poder da segurança pública carioca é desrespeitoso com a vida e com as instituições de poder nacional. O caso da designer de interiores Kathleen Romeu, morta por policiais militares em operação ilegal na comunidade Lins de Vasconcelos, foi um dos ápices da brutalidade. Em nome da guerra aos pobres, o estado foi incapaz de salvaguardar a vida de uma mulher grávida de 14 semanas.

No ano passado, 2020, 12 crianças foram assassinadas a tiros na Região Metropolitana do Rio, a maioria dos casos ocorreu na Baixada Fluminense. Onze dos 12 inquéritos ainda seguem sem respostas, e não é coincidência que todas as vítimas eram crianças afro-descendentes e periféricas.

Kauã Vitor da Silva (11 anos); Leônidas Augusto (12 anos); Luiz Antonio de Souza (14 anos); Maria Alice Neves (4 anos); Rayane Lopes (10 anos); João Vitor Moreira (14 anos); Anna Carolina de Souza (8 anos); Douglas Enzo (4 anos); Ítalo Augusto (7 anos); João Pedro (14 anos); Emily Vitória (4 anos) e Rebeca Beatriz (7 anos).

De todas as crianças vítimas de autos de resistência, ou seja, feridas a tiro pela Polícia Militar, destacamos o caso das irmãs Emily e Rebeca, que completa um ano no dia 4 de dezembro de 2021. Conversamos com o articulador do Movimenta Caxias, Vítor Lourenço, sobre a posição do estado em relação a esse caso. Durante a entrevista, ele disse: “Não há confirmação oficial da perícia que o tiro saiu da PMERJ, o laudo da balística foi ‘inconclusivo’, porém o calibre da arma é o mesmo da polícia. Além disso, todas as testemunhas indicam que o tiro partiu de uma viatura”.Este último foi no centro da cidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro.

Trauma na infância — As crianças periféricas e faveladas em geral são submetidas a experiências traumáticas ainda na sua primeira infância, e isso afeta o desenvolvimento das massas como um todo.

Se a segurança pública só protege quem está no bairro nobre, e se a educação pública de qualidade é excludente, como crianças faveladas vão reproduzir um futuro alternativo à violência?

Neste ano, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), junto ao Unicef, divulgou uma pesquisa denunciando que anualmente cerca de 7 mil crianças são mortas no Brasil. Ainda nesse estudo, podemos notar que a maioria são meninos negros. O isolamento social da pandemia também foi um agravante na vida das crianças que passaram mais tempo dentro de casa e em suas comunidades.

O racismo, a guerra aos pobres, a gentrificação, o discurso nacionalista bélico, o desemprego e tantos outros fatores são circunstanciais ao aumento de mortes no Rio de Janeiro e no Brasil. Precisamos urgentemente de uma nova gestão pública que trabalhe com eficiência para a proteção de todo cidadão brasileiro, independente da idade, classe, raça, gênero e sexualidade.


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Tags: Direitos humanosPerifaConnection (RJ)Violência do EstadoViolência policial
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Bira se auto intitulava rueiro, porque tinha paixão em estar nas ruas, nos becos e nas vielas de onde morava e de outras periferias. Sua conta no Instagram, por exemplo, era prova de seu trabalho e dedicação em registrar moradores, situações e o cotidiano de quem vive nesses locais. Foto: arquivo pessoal

Morre Bira Carvalho, fotógrafo de rua nas favelas cariocas

Comments 1

  1. Maria Manuela Raimundo Oliveira says:
    3 anos ago

    Que todos os deuses e todos os santos acudam à cabeça e ao coração de quem manda e de quem os apoia, no Brasil!
    E que a gente do bem não desanime.

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